Operação Paraitinga: Ressuprimento aeromóvel!!!

Cerca de 24 horas após a conquista e a consolidação do objetivo, a Força-Tarefa (FT) Raposo Tavares recebeu o ressuprimento de água e alimentos em uma cabeça de ponte aeromóvel, localizada em Paraibuna (SP). A FT Raposo Tavares foi composta por 340 militares do 4º e 6º Batalhão de Infantaria Leve e da 5ª Bateria de Artilharia Antiaérea Leve, tropas que compõem a 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel).

Para o ressuprimento, realizado por militares do 22º Batalhão Logístico Leve, o transporte ficou a cargo de dois helicópteros modelo HM-4 Jaguar do 1º Batalhão de Aviação do Exército. Esse provisionamento deu condições para a tropa manter-se no terreno por mais um dia.

A modalidade de ressuprimento realizada por aeronaves é conhecida como “ressuprimento aeromóvel”. Segundo o Capitão Gomes Carneiro, piloto da Aviação do Exército, existem diversas vantagens em se suprir uma tropa por meio de helicópteros. “Proporciona maior mobilidade em locais pouco acessíveis, seja pelas condições do terreno, seja por uma eventual presença inimiga”, afirmou o capitão.

Trata-se do exercício de adestramento avançado da 2ª DE, que teve como objetivo capacitar as tropas participantes para realizar operações ofensivas, defensivas, de pacificação e de apoio a órgãos governamentais, bem como exercitar a ação de comando e a capacidade de liderança em todos os níveis.

A 21ª edição do Exercício Agulhas Negras, denominada Operação Paraitinga, foi realizada no Vale do Paraíba e contou com a presença de mais de 3,5 mil militares de 16 unidades, dentre elas, 11ª Brigada de Infantaria Leve, 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Comando de Aviação do Exército, 1ª Brigada de Infantaria Pará-quedista, 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, 1° Batalhão de Guerra Eletrônica e 1° Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN).