Caçapava: sem identidade e sem destino!!!

Como assim? Vejamos a situação de Caçapava, que se encontra no eixo Rio-São Paulo em uma região dotada do maior desenvolvimento industrial e tecnológico do Brasil onde, porém, não se sabe da instalação de nenhuma  de empresa de médio ou grande porte a mais de 20 anos e que, somente em 2015 teve a sua primeira faculdade instalada no município.

É! Um município que já foi referencia na produção de leite, arroz e outros produtos agrícolas, hoje tem em sua área rural apenas festinhas de adolescentes com tudo liberado ….

Aos fatos: Estamos parados no tempo do desenvolvimento, por falta de criatividade e inovação dos nossos munícipes? Certamente que não, pois os melhores frutos da nossa terra, não encontram ambiente e nem oportunidades, restando-lhes como única opção, bater as asas para outras regiões e os que aqui ficam, lutam e resistem como um beija-flor levando, no bico, água para apagar um incêndio.

E de que é a culpa? Essa resposta é fácil. A culpa de um modo geral recai sobre a classe política que, representado pelo legislativo, exerce seus mandatos sempre atuando contra tudo que pode transformar a cidade.

O maior exemplo é recente, onde os atuais legisladores estão sempre querendo cassar o prefeito (não que ele não mereça!), coisa que é tarefa do Ministério Público, cabendo aos vereadores a tarefa de criar as leis necessárias ao desenvolvimento, bem como fiscalizar o executivo quanto ao cumprimento da legislação já estabelecida.

Recentemente, em 2017, estava marcada a revisão do Plano Diretor do Município (sempre de 10 em 10 anos), porem não houve publicidade nem a participação popular  neste evento. Para surpresa geral, constatou-se que o plano foi aprovada na calada da noite, ao arrepio do clamor popular!.

Então é assim, Caçapava continua sem definir seus planos estratégicos ( Resíduos Sólidos, Saneamento Básico, Lei de Bairros, Lei de Zoneamento, Plano de Desenvolvimento Urbano/Rural e Industrial). Tudo isto, por absoluta falta de planejamento ou melhor, com base em decisões pessoais desprovidas de amparo técnico, os quais, por falta de profissionalismo, navegam em águas turbulentas e de difícil expressividade, além de virem em prejuízo da comunidade e dos munícipes, como agora se apresenta!

Sem identidade, sem destino!