Roberto Lee: que o acervo sobreviva ao prefeito Fernando Diniz!!!
Em janeiro de 2011, foi oficializada a doação dos veículos do acervo de Roberto Lee, que se encontravam na Fazenda Esperança, para o governo municipal. A falta de agilidade na legalização impediu a captação de recursos dos governos estadual e federal para recriar a instituição e reformar os carros.
O ex-secretário de cultura da época, sr. Fabricio Correia, não sabia sequer, a quantidade de carros doados. Ele anunciou na mídia 27 carros, quando na verdade eram 40, os quais, para fins de preservação, foram filmados e catalogados.
Consta que na época, cerca de 50 veículos desapareceram, antes de serem transferidos para o Centro Cultural, sendo que vários deles já foram localizados, encontrando-se espalhados pelo Brasil, vendidos a colecionadores.
Com tudo isto e depois de longo tempo tramitando nas lides do Congresso Nacional e na burocracia presidencial, eis que foi votada, aprovada e transformada em lei federal, a transformação de nossa querida Caçapava, em Capital Nacional do Antigomobilismo. Este assunto, nada teve a ver com o atual Secretário de Cultural de Caçapava, Fabricio Correia, embora o mesmo decline a todo instante que teve participação decisiva na aprovação da lei!
Nada mais justo, visto que a municipalidade taiada, é a guardiã oficial, do único acervo de antigomobilismo nacional detentor da magia de ter pertencido ao precursor do ideal do colecionador e admirador de veículos antigos, tarefa que abriu as portas para o surgimento de verdadeiras legiões de admiradores, especialistas e colecionadores!
Tudo isto, entretanto, acaba por sinalizava também, o aumento da responsabilidade social e cívica advinda da personificação de nossa cidade, como a representante maior do antigomobilismo no Brasil, eis que passaria a fazer parte do seleto universo turístico nacional, repleto de admiradores de padrão financeiro acima da média, possuidores de outras reinvindicações que compõem sua eventual visita à cidade, tais como acomodações de qualidade, bons restaurantes, além de comércio variado e farto, principalmente nos “souveniers” ligados ao assunto.
Enfim, a tipificação de Caçapava, como Capital Nacional do Antigomobilismo, envolve outros elementos, de igual importância à qualidade dos veículos de propriedade municipal, que exigem imediatas providências de restauro além, claro, de melhorias outras, de prédios, construções, vias e, principalmente, em pessoal realmente qualificado para transformar o acervo Roberto Lee, num verdadeiro museu, que possa dar o mínimo de respostas que os turistas vindouros possam encarar como ações de recuperação e salvamento de todo este legado repleto de magia.
Só que disto tudo, nada foi feito até o presente momento, por conta da necessidade exasperada de exposição pública requerida pelo atual secretário de Cultural que, para enganar a opinião pública, mandou “higienizar” os veículos, deixando-os expostos nos mesmos locais onde se encontravam, utilizando-se de expedientes mal ajambrados, para atrair a opinião pública especializada em veículos antigos, o que não acabou acontecendo, com o conhecido fracasso de uma exposição feita às pressas, totalmente sem público!
Além disto, pesa sobre o atual secretário de Cultural Fabricio Correia, a responsabilidade de ter, por decisão própria, promovido desentendimentos com o colecionador de viaturas militares sr. Roberto Martins, que havia cedido à prefeitura cerca de 15 viaturas que participaram da Segunda Guerra Mundial e da Guerra do Vietnã em estado de exposição, as quais poderiam se firmar num eventual Museu de Viaturas Militares, criado ao lado do 6º Batalhão de Infantaria Leve, unidade febiana do exército.
Por conta dos desentendimentos, o sr. Roberto acabou retirando as viaturas e o município teve que cancelar a ideia do Museu de Viaturas Militares.
Nos dias de hoje, os veículos pertencentes ao acervo de Roberto Lee, encontram-se estacionados no Centro Cultural de Caçapava, cuja visitação só ocorre depois de agendado dia e hora, o que fez com que o número de visitantes se reduzisse a números absurdamente pequenos, contados nos dedos das mãos. Só serve mesmo, para a promoção pessoal do atual secretário de Cultura, Fabricio Correia!
Quanto à comunidade de especialistas no assunto e os colecionadores que outrora eram frequentadores assíduos do acervo, sumiram todos, à espera de novos tempos!