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Pinda não consegue pagar SAMU e deixa o consórcio!!!

samuCom uma dívida de R$ 1,5 milhão, a Prefeitura de Pindamonhangaba vai deixar o consórcio que administra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A cidade é o segundo maior aporte financeiro do grupo e não efetuava os pagamentos de R$ 390 mil mensais desde novembro de 2016, quando foi iniciado o serviço.

Em ofício recebido nesta sexta-feira (24) pela administração do consórcio, a prefeitura alega que a saída é por motivos financeiros. O serviço deve ser interrompido a partir de 1º março e os 30 funcionários da base na cidade serão desligados. Além disso, a dívida de R$ 1,5 milhão terá que ser negociada com o consórcio.

O Samu é mantido por rateio financeiro entre as cidades e os valores são baseados na demanda de cada cidade. Segundo o consórcio, até janeiro, Pindamonhangaba não havia feito nenhum repasse, o que forçava outras cidades custearem os valores.

Além de Pindamonhangaba, o consórcio abrange Taubaté, Campos do Jordão, Tremembé, Lagoinha, Redenção da Serra, Natividade da Serra,Santo Antônio do Pinhal e São Luiz do Paraitinga.

No ofício, o prefeito Isael Domingues (PR) alega que o valor separado no orçamento municipal para o programa em todo o exercício de 2017 é de R$ 100 mil, o que não manteria 10 dias do programa. “Observa-se que as questões que circundam o Cisamu são de natureza iminentemente orçamentária, de tal modo que esta municipalidade considera inviável sua permanência na condição de consórcio”, diz trecho do documento.

A gestão atual ainda alega que a saída também se baseia na dívida deixada pela gestão anterior com o programa, cerca de R$ 800 mil referente aos meses de novembro e dezembro. Diz ainda, que o acordo sobre o valor a ser repassado firmado entre a gestão anterior e o consórcio estão “muito além da realidade orçamentária do município”.

SegundoOrtiz Júnior (PSDB), prefeito de Taubaté e presidente do consórcio intermunicipal, a saída de Pinda não traz riscos à manutenção do atendimento na região. “A saída da cidade, mesmo sendo nosso segundo maior aporte, não prejudica o programa como um todo. O que não podíamos mais era manter os pagamentos pelo município, o que colocava em risco nosso equilíbrio financeiro. Lamentamos a saída, mas não podíamos manter a cidade sem honrar os pagamentos”, comenta Júnior.

G1