CAÇAPAVA e região

Otimização do atendimento de emergência da Fusam !!!

Cartaz2 PSO médico Ricardo Rodrigues Guimarães, novo chefe do Pronto-Socorro Adulto da FUSAM (Fundação de Saúde e Assistência do Município de Caçapava), já iniciou o processo de melhoria no acolhimento de pacientes. Com o intuito de otimizar os processos de atendimento, está sendo aprimorado o sistema de classificação de pacientes por meio do uso de cores: o chamado Protocolo de Manchester.

Trata-se de um método mais eficiente que permite a definição da situação de cada paciente e prevê uma organização adequada das prioridades. Para isso, equipes de médicos, enfermeiros, recepcionistas e até mesmo os vigias do hospital já estão sendo capacitadas a realizar o manejo adequado à classificação de risco das doenças. Essa classificação, que segue normas internacionais, é feita com base nos sintomas apresentados pelo paciente, assim como queixas, sinais vitais, escala de dor, entre outros.

Após essa avaliação inicial feita pelo enfermeiro, o paciente recebe um cartão com a cor correspondente ao seu quadro clínico e aguarda o momento de ser atendido pelo médico, de acordo com os critérios do protocolo. Casos emergenciais têm entrada imediata para o atendimento, com o cartão vermelho (Prioridade 0); situação de gravidade menor recebe o cartão amarelo (Prioridade 1); pacientes com risco reduzido são passíveis de espera conforme ordem de chegada e recebem o cartão verde (Prioridade 2); e casos sem gravidade, típico de ocorrência que poderia ser atendida em PSFs (Programa Saúde da Família), recebem cartão azul (Prioridade 3) e serão atendidos conforme a disponibilidade no momento.

Vale ressaltar que em caso de piora no quadro clínico, antes do atendimento médico, o paciente deve comunicar ao enfermeiro e, assim ser submetido a uma reclassificação.

Benefícios ao paciente — Submetidos a esta metodologia de classificação de risco, os pacientes estão assegurados que não correrão risco de vida e, além disso, ele terá uma previsão média do tempo que levará para ser atendido, diminuindo sua expectativa. Além disso, o uso do Protocolo Manchester é a oferta de um serviço homogêneo, considerando a padronização do atendimento independente do profissional que estará de plantão.

História —O programa recebeu este nome porque foi aplicado, pela primeira vez em 1997, na cidade britânica de Manchester. Ao longo dos anos, esse método de classificação foi implantado em vários hospitais do Reino Unido, Portugal, Espanha, Holanda e Suécia. No Brasil, o primeiro Estado a implantar o Manchester foi Minas Gerais, em março de 2011, com o propósito de organizar o fluxo de pacientes. Hoje, além de Minas Gerais, já foram implantados projetos pilotos do Protocolo Manchester em várias localidades do país. Em cada lugar, o projeto encontra situações particulares e desafios ímpares, mas de uma maneira em geral, vem se revelando uma estratégia mais eficiente para tentar diminuir os problemas de alta demanda, que acabam gerando superlotação nos prontos-socorros.