O cúmulo da picaretice!!!

Tem horas que o consumidor depara-se, no comércio em geral, com normas tão absurdas e insensatas, que acabam levando-o a confundir-se quanto ao certo ou errado, deixando-o vendido, diante de disparates inventados por espertalhões, especializados em golpes, premiações falsas, estelionatos explícitos, dentre outros.

Esta semana, nosso produtor observou a prática de um destes golpes, dentro de uma lotérica da Praça da Bandeira, oportunidade em que um apostador solicitou à funcionária do caixa, a conferência, no equipamento eletrônico que faz as apostas, de alguns jogos da extração imediatamente anterior!

Eis que a funcionária da lotérica, passa cada um dos cartões pelo leitor de código de barras dos jogos, onde um sensor a avisa (ou deveria avisar ao interessado) se o bilhete é premiado ou não. Só que ao conferir os bilhetes, a máquina não emite nenhum ruído de que o bilhete tenha sido premiado, só o fazendo, de forma imperceptível ao apostador, para a funcionária da latérica..

A funcionária em questão, após conferir todos os bilhetes dirige-se ao apostador e diz que não houve a incidência de premiação e pergunta-lhe, imediatamente a seguir, se pode jogar os bilhetes fora.

Aí reside a malandragem pois a máquina não emitindo quaisquer ruídos para confirmar eventual premiação, induz a funcionária da lotérica a estelionato explícito, uma vez que o apostador, achando que não foi premiado, concorda com a funcionária e a deixa jogar no lixo interno da lotérica, os resultados de seus jogos, os quais, ao final do expediente, são novamente conferidos e aí sim, os bilhetes premiados são rateados entre todos os funcionários que fazem os jogos!

Quem pode garantir que a funcionária da lotérica deixe de pagar, deliberadamente, uma ou outra premiação ao apostador, só prá aumentar a renda, no final do dia?

Entendemos que estas máquinas das lotéricas, deveriam trazer condições de, ao conferir resultados dos jogos, emitir sinal sonoro inequívoco e perceptível ao apostador quando o bilhete for premiado e, nos casos dos bilhetes não premiados, deveriam ser inutilizados, eletrônicamente.

Não se pode confiar só na honestidade das pessoas, nos dias de hoje! Tem que ter uma ajudazinha de uma câmera ou dispositivo que o faça ser honesto!