MRS: trem do diabo tira a paciência de pedestres e motoristas !!!

E continua a saga da MRS Logística em Caçapava, onde os trens da empresa desafiam as leis municipais e a paciência de pedestres e motoristas, ao fazerem repetidas e prolongadas manobras na região central da cidade, impedindo o deslocamento da população por onde passam as linhas férreas e desobedecendo as leis municipais relacionadas aos ruídos excessivos, oportunidade em que suas locomotivas invadem a cidade, dia e noite, com seus apitos estridentes e altíssimos, muito além dos limites estabelecidos pela legislação.

Além disto, ainda tem que se registrar o estado de abandono das instalações da empresa em Caçapava, visiveis a olho nú, e que comprometem, além da estabilidade arquitetônica da cidade, a segurança no trânsito de veículos e pedestres, conforme segue:

– passagens de nível totalmente esburacadas, forçando os veículos a frearem quando por elas ultrapassam, retardando o trânsito, e expondo os veículos a constante risco de acidentes. Este fato torna-se ainda muito mais perigoso, em razão de um grande buraco na passagem de nível da Rua Regente Feijó, que foi gerado pela empresa há mais de 90 dias, sem que quaisquer providências tenham sido tomadas.

– muros e alambrados simplesmente abandonados, quebrados, obrigando pedestres a saírem da calçada para ultrapassá-los, expondo-os a acidentes;

– prédios e instalações de caráter históricos, simplesmente abandonados, sem manutenção e invadidos por desocupados e traficantes;

– ruídos excessivos madrugada afora, com locomotivas barulhentas e apitos estridentes.

Aliás, o caso dos apitos estridentes, está ligado à precariedade das cancelas nas passagens de nível, que, quando são abaixadas, não representam nenhum obstáculo à invasão de pedestres, animais, motos e até mesmo veículos. Por isto as locomotivas apitam! Exatamente por falta de investimento da empresa, em colocar cancelas que, de fato, não possam ser invadidas!

A população lamenta a falta de cuidados e atenção por parte da empresa MRS Logística, que dá inúmeras mostras de que a falta de manutenção na empresa, continuará, do jeito que sempre foi: precaríssima!