GERAL

Mídia e governo bandidólatras perseguem policiais como se fossem criminosos

patrick bastos reis
O soldado Patrick Bastos Reis, que foi assassinado por criminosos no Guarujá 
“Vá para cima das autoridades”, diz o advogado do assassino do policial, sabendo da ampla aceitação de todo e qualquer criminoso como vítima social a ser adulada por todo jornalista ou político progressista. O cliente do tal advogado é um assassino frio, um atirador profissional que matou à queima-roupa um policial honesto, pai de família, numa comunidade do Guarujá.
 
Em reação, a polícia do Estado de São Paulo, orientada pelo governo, entrou em guerra contra o narcotráfico, terminando por eliminar cerca de uma dezena de criminosos notórios, todos com ampla folha corrida de crimes. O cliente do advogado obedeceu e o efeito esperado pelo advogado foi imediato. A imprensa, que em nada se comoveu com a morte do policial, que nunca se comove com a morte dos policiais em ação, tratou logo de mostrar indignação furiosa pela morte dos criminosos.
 
Chamou de chacina a morte dos bandidos mortos em confronto com a polícia. Chamou de truculenta e abusiva a operação comandada pelo governador Tarcísio e o secretário de segurança Derrite, a quem logo tratou de acusar de bolsonaristas violentos. O ministro da Justiça, Flávio Dino, pouco lamentou a morte do policial, mas disse ser desproporcional a ação policial ao matar os tais criminosos.

O trabalho do advogado do assassino foi amplamente correspondido. Jornalistas progressistas e políticos e membros progressistas de um governo progressista agiram prontamente como clientes fiéis do advogado do assassino e trataram prontamente de demonizar, massacrar e perseguir a força policial como uma força maligna que violenta pessoas inocentes. Progressistas de toda sorte trataram de ignorar que o policial morto era o único inocente dentre os mortos. Mas o que vale a vida de um homem decente que defende a lei e os cidadãos de bem diante da ideopatia progressista identitária que vê um policial como potencial opressor e um bandido assassino frio como uma potencial vítima de exclusão social? Exclusão social que não faz com que a maioria pobre do Brasil não recaia no crime, diga-se.

Mais uma vez, trata-se de ideologia: aquela que transforma jornalistas em militantes cegos para a realidade, com olhos e penas obsessivos colados na tentativa de provar uma tese, nem que esta tese implique na insegurança de milhões de cidadãos de bem, dominados por um Estado paralelo criminoso instalado em favelas e morros. O jornalista militante ideopata sobe essas comunidades e entrevista a mãe do assassino que vitimiza seu filho como um mártir; não entrevista à esposa do policial morto, entrevista pessoas acuadas, perseguidas, chantageadas pelos traficantes que dominam a comunidade. Claro, essas pessoas são instruídas, forçadas a falarem mal da polícia.

Do contrário, podem ser torturadas, mortas, podem ver seus parentes ser torturados e mortos. O jornalista militante e ideopata não age apenas como advogado auxiliar do assassino; age como promotor e carrasco e carcereiro cruel da população de uma comunidade dominada pelo narcotráfico. O jornalista ideopata não prejudica apenas o trabalho da polícia e do governo do Estado; o jornalista ideopata que manipula a realidade de acordo com sua ideopatia política piora a vida do cidadão de bem, mergulhando — o ainda mais no domínio do crime organizado. 

Um trabalho coletivo de piora geral da vida do cidadão. Com seus jornalistas soldados militantes, o ministro da Justiça de um governo ideopata de esquerda que tem por objetivo arruinar seus adversários, a quem sistematicamente chama de bolsonaristas fascistas e golpistas. O governador Tarcísio , um moderado, pode agora ser visto como um autor de uma “ chacina “ contra criminosos.

STF, com seus ministros também progressistas escolhidos a dedo pelo lulopetismo, sistematicamente proíbe operações policiais em comunidades, sob a ótica de uma suposta proteção da população local da própria polícia que a defende. Decisões do Supremo, como a descriminalização do porte de drogas, vão abrindo espaço cada vez maior ao tráfico de drogas. Mais espaço para o domínio do Estado paralelo criminoso. E a população assim vai ficando cada mais à mercê do Estado paralelo criminoso. A população vira um detalhe para a guerrinha política que quer ver extirpada a direita no Brasil. Esta população pobre que não cai no crime, a despeito das condições de pobreza e exclusão que mora nas favelas é a verdadeira prisioneira do calabouço ideológico que hoje domina a política, o Judiciário e a mídia brasileira, que perseguem os que defendem o cidadão comum e santificam bandidos.

Não à toa bandidos aplaudiram a eleição de quem hoje ocupa o governo do Brasil. Talvez se sintam representados. O que não há é quem hoje represente o povo na elite dirigente deste país aprisionado neste calabouço ideopata.

Adrilles Jorge