Voto distrital: o eleitor vai virar o jogo !!!
Meus amigos: se tem uma coisa da qual os políticos atuais correm mais do que vampiro correndo da cruz, é da proposta de um novo modelo de votação, como o Voto Distrital, que aproxima o eleitor do seu representante no Congresso, melhora a fiscalização sobre os deputados, e diminui a corrupção, além de acabar com aquela praga de parentes de políticos entrarem na política para perpetuarem as sacanagens e as falcatruas!
O Brasil tem muitos problemas, todos nós sabemos. Porém, existem os problemas de raiz, de onde se originam todos os outros, e o principal deles é a estrutura do sistema eleitoral. Esse tipo de sistema eleitoral provoca o distanciamento entre o candidato e os cidadãos, faz com que o representante do povo (vereador, deputado, senador) fique fora do alcance da cobrança dos eleitores, por falta de uma base territorial de eleitores mais definida, o Distrito Eleitoral.
Outro fato que a atual estrutura eleitoral provoca, é a necessidade do candidato ter que se comunicar com um público muito disperso e desconhecido, numa base territorial extensa, a um custo muito grande, o que torna os políticos obrigados a gastar o que não têm, para serem eleitos e os faz depender de cabos eleitorais, tornando mais aguda a necessidade desses políticos de dar emprego a esses cabos, bem como participarem de meios, às vezes “estranhos”, para repor os gastos com sua eleição. No sistema de VOTO DISTRITAL, o custo da campanha de um candidato é bem menor, permitindo a ascensão política de cidadãos, realmente compromissados com os interesses da sua comunidade.
De que forma funciona o Voto Distrital?
No sistema distrital, o estado será dividido em pequenas áreas. No caso de São Paulo, haveria 70 distritos, cada um deles com 430.000 eleitores. Cada partido poderia apresentar um candidato por distrito!
O mais votado em cada distrito ficaria com a vaga na Câmara. A vantagem é que a população local saberia exatamente que é o representante da região e poderá fiscalizar com atenção a atuação dele em Brasília. Um deputado pego em escândalo de corrupção, por exemplo, teria muita dificuldade para se reeleger!
Por que o Voto Distrital é a verdadeira democracia?
A solução que está próxima de voce
Voto Distrital, não obrigatório e em dois turnos em todos os níveis, desde Municipal, Estadual e Federal, dando origem ao verdadeiro estado democrático, onde os cidadãos têm igualdade de valor de voto, poder sobre os seus representantes e controle efetivo da autoridade e não o contrário.
01 – Escolher fica muito mais fácil
Em 2010, as 5.100 pessoas que concorreram em todo país a uma vaga na Câmara, declararam gastos de cêrca de R$ 1 bilhão (sem contar o caixa 2), com custo médio, entre os eleitos, de aproximadamente R$ 1 milhão, isto porque cada candidato precisa disputar os votos com todos os outros em todo o correspondente estado. Há custos de viagens,, deslocamentos, carros de som, bandeiras, adesivos, camisetas, cabos eleitorais, e tudo o mais. O candidato, por necessitar de mais dinheiro para bancar a campanha, sujeita-se a qualquer maracutaia, na esperança de vencer!
No sistema Distrital, os votos são disputados em um território delimitado, reduzido e assim, os custos de campanha caem, e a independência dos eleitos aumenta!
A absurda regra do quociente eleitoral estabelece que as cadeiras sejama divididas entre as siglas e não entre os mais votados, gerando distorsões como o candidato que pode perder a vaga para outro, que teve votação menor. Além disto, facilita a ocorrência de situações como as do Tiririca que, com seus 1,3 milhões de votos em SP, garantiu a eleição de mais tres caronistas que estavam em sua coligação.
Com o Voto Distrital, esta farra acaba: para se eleger, o candidato deverá ganhar a disputa de seu distrito sózinho, sem apelar para puxadores de votos ou legenda das coligações. Só serão eleitos, aqueles que obtiverem seus próprios votos!
05 – O gasto público diminui
Quando o Congresso está repleto, como hoje, de deputados que representam grupos de pressão organizados (sindicalistas, usineiros, empresários que só mamam no estado), a tendência é que eles façam de tudo para carrear recursos públicos para esse pessoal. Como o governo precisa de sustentação política, permite que os deputados enviem dinheiro público, por meio de emendas parlamentares, para saciar esses grupos de pressão!
No Voto Distrital, os congressistas não precisarão se preocupar com esses grupos organizados, mas apenas com os eleitores de sua base. A demanda do Congresso por recursos públicos diminuirá sensívelmente!
06 – Os corporativistas perdem espaço
O sistema atual é feito sob medida para beneficiar candidatos que representam interesses de categorias como as dos sindicalistas. Eles se elegem às pencas para o Congresso, porque sabem tirar proveito do corporativismo. A idéia de que trabalhadores de determinado segmento sejam representados em Brasília é legítima. O problema é a vantagem indevida que seus representantes têm sobre os demais candidatos, que não contam com o voto corporativista!.
No sistema Distrital, o jogo volta a se equilibrar já que, no caso de um candidato sindicalista, seus eleitores estariam geográficamente masi espalhados (uma vezx que nem todos os filiados de um sindicato, vivem e votam em um mesmo distrito! Es tima-se que, se o Voto Distrital estivesse em vigor na última eleição, 35 sindicalistas e 21 políticos de base religiosa, não teriam sido eleitos!
07 – As oligarquias se enfraquecem
É enorme o número de políticos que não medem esforços para fazer com que parentes (conjugue, filhos, sobrinhos) entrem para a política. Na maioria dos casos, essas tentativas tem como único objetivo perpetuar oligarquias afinal, integrantes de velhos clãs, sempre contamn com sobrenomes poderosos e dinheiro farto para se eleger.
No sistema Distrital, eles continuariam afazendo campanhas ricas mas teriam de disputar voto a voto com lideranças regionais, o que tornaria suas campanhas mais duras. Se em 2010 o Voto distrital estivesse em vigor, 28 representantes de oligarquias políticas teriam tido muito maior dificuldade de serem eleitos!
08 – Aumentando a força das capitais
As capitais elegem pouquíssimos representantes para a Câmara. A maioria dos deputados mantém bases restritas ao interior. Mas, fazem campanhas agressivas nas capitais de seus estados, onde vive a maior parte da população e assim, os votos das capitais se distribuem entre dezenas ou centenas de candidatos. Vai-se interiorizando a representação política, afastando o Legislativo dos interesses da parcela mais politizada, mais educada e mais reinvidicante do eleitorado nacional.
No Voto Distrital,a representação da cidade de São Paulo teria de ser de 27 deputados, número de distritos que haveria na metróple, respeitados os critérios de distribuição populacional. Assim, São Paulo etodas as demais capitais brasileiras, ganhariam mais peso político!
09 – O Congresso é fortalecido
A experiência internacional demonstra que países com voto distritial têm um Congresso forte, com comportamente independente em relação ao Executivo. Isto acontece porque os parlamentares sabem que, se apenas cumprirem ordens do governo, terão problemas para se reeleger em suas bases.
No sistema distrital, o deputado precisa fazer mais esforço para se destacar e nas eleições, o eleitor passa a votar também, contra o candidato de quem não goste. Há uma reorientação no eleitorado!
10 – A corrupção reflui
Em troca do apoio necessário para aprovar projetos de lei e medidas provisórias, o governo oferece cargos à sua base no Congresso. Assim, para ocuparem espaços na máquina pública, os partidos não procuram técnicos gabaritados mas sim gente que seja obediente à cúpula. O resultado é o aumento da corrupção.
No sistema Distrital, os eleitos estarão menos subordinados à direção do partido do que aos eleitores de sua região. Para se reelegerem, o essencial será a lealdade para com sua base, seus eleitores, e não com os caciques!
Por fim, amigos, entendo que o Voto Distrital é uma das únicas formas de se acabar com os políticos profissionais, com os velhos oligarquas que há dezenas de anos atrapalham a evolução do cenário político nacional, dos corporativistas que infestam o Congresso, aumentando o poder fiscalizatório do eleitor o que, por si só, representaria o maior ganho político do eleitor brasileiro!
Eu defendo, aprovo e faço campanha!