Veja o atestado médico do Dr Uip, autorizando a Cloroquina!!!

Correndo solto pelas redes sociais nesta terça e quarta feiras, a reprodução do atestado médico emitido pelo Professor Doutor David Uip, infectologista, atual chefe do centro de contingência contra o coronavírus em São Paulo, que ficou afastado, pelo diagnóstico anunciado no dia 23 de março, voltou, nesta segunda 6, ao comando do combate à doença em SP.

O médico, no entanto, se recusou a informar se fez uso do medicamento cloroquina no tratamento contra a doença, questionado que foi pela imprensa e até mesmo pelo presidente Bolsonaro.

Profissional de elevado gabarito técnico, respeitado em todos os meios sociais em que convive, o Dr. Uip, desta vez, complicou-se por falta de uma simples e objetiva resposta em relação ao uso do medicamento acima citado, acreditando, certamente, que toda a rede que o atendeu, médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos, também fossem compactuar para esconder o que poderia, perfeitamente, ser informado à população, sem quaisquer danos ao seu brilhante curriculum.

Com a publicação do atestado médico emitido pelo próprio, em seu nome, autorizando o uso do medicamento Difosfato de Cloroquina 250 mg, sobram dúvidas e curiosidades em relação ao ocorrido, começando pelo fato do mesmo ter-se automedicado, situação que ocorre com frequência, embora existam vários alertas da comunidade médica, da necessidade de diagnóstico médico, no caso de prescrição de medicamentos controlados (tarja na caixa).

O fato do dr. Uip ter se negado a responder claramente se teria feito o uso do citado medicamento, além de colocar em dúvida sua ética profissional e pessoal, até mesmo surpreende, em virtude de estar escondendo, egoisticamente, detalhes de uma medicação que poderia e pode ser benéfica e salvar centenas, e até mesmo milhares de pacientes pelo Brasil e pelo mundo, inserido-o também, no rol dos mentirosos, uma vez que declarou publicamente, haver sido medicado por um colega.

O fato, amplamente divulgado nas redes sociais, acaba remetendo ao limbo, a carreira de um profissional que por muito tempo se manteve à frente das normativas relacionadas à saúde pública e privada e que agora, certamente encantado com alguma promessa de natureza política, perdeu o brilho!

Lamentável!