CAÇAPAVA e região

Troca de comando na Brigada Para-quedista do Rio!!!

dscn0985Nesta terça feira, 20, realizou-se no Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista do Rio de Janeiro, a formatura de troca de comando, do Gen Div Willian Georges Felippe Abrahão para o Gen Bda Kleber Nunes de Vasconcellos.

O caçapavense General Abrahão, nosso velho conhecido quando comandou a 12ª Brigada de Infantaria Leve amv em Caçapava, onde deixou saudades, foi recentemente promovido à General de Divisão, assumindo a 5º SCh EME (Quinta Sub Chefia do Estado Maior do Exército) em Brasília, onde firmará residência pelos próximos dois anos, juntamente com seus familiares.

Foi também, o General Abrahão, um dos principais incentivadores da causa febiana em Caçapava, oferecendo destaque e prestígio aos quatro pracinhas caçapavenses em vida, abrindo grandes perspectivas para que os assuntos relacionados, elevassem o seu grau de importância junto à comunidade militar e civil. Pela nobreza de seu gesto, o Gen Abrahão deixou em Caçapava, uma indelével marca pessoal que jamais será esquecida!

Durante a cerimômia, sob o comando do Gen Ex Fernando Azevedo e Silva Comandante Militar do Leste, o Gen Abrahão fez um emocionado discurso, lembrando o início de sua carreira e agradecendo a oportunidade do desenvolvimento pessoal que teve, mostrando-se como um verdadeiro soldado pára-quedista, no cumprimento da missão militar!

Na oportunidade, saudamos ainda o Gen Bda Kleber Nunes de Vasconcellos, que assumiu o Comando da Brigada de Infantaria Para-quedista do Rio de Janeiro, recebendo como principal homenagem, o desfile das tropas e veículos da OM.

Após  o encerramento das cerimônias, os convidados participaram de concorrido coquetel, ocasião em que encontramos o também nosso velho conhecido, ex-comandante do 6º BIL amv de Caçapava, o TCel Álvaro de Souza Pinheiro Filho, atualmente lotado no gabinete do Comandante do Exército em Brasília, personagem sempre muito bem lembrado nos assuntos militares de nossa cidade.

A Brigada Pára-quedista do Rio de Janeiro

1O até então capitão Roberto de Pessôa, concluiu em 1944 o curso de elite de pára-quedista do Exército Estadunidense em Fort Benning, nos Estados Unidos, brevetando-se como o primeiro Pára-quedista militar do Brasil. Graças aos seus esforços e de outros 47 militares considerados pioneiros, o Exército Brasileiro criou a Escola de Pára-quedistas, na cidade do Rio de Janeiro, pedra angular sobre a qual edificou-se o pára-quedismo militar no Brasil. O primeiro curso de pára-quedista militar do Brasil, foi realizado em 1949. De 1953 a 1969, foi o Núcleo da Divisão Aeroterrestre. De 1969 a 1971, foi a Brigada Aeroterrestre e de 1971 a 1985, Brigada Pára-quedista, e desde 1985, usa o atual nome.

Algumas missões em que atuou

Durante toda a sua História, a Brigada de Infantaria Pára-quedista participou de várias operações reais para defender os interesses do Brasil, segue um breve histórico onde a Brigada de Infantaria Pára-quedista, ou militares pára-quedistas do Exército Brasileiro atuaram integrando as forças das missões:

  • Primeira Força de Emergência das Nações Unidas – UNEF I – 1957 a 1967: Entre as décadas de 50 e 60, o Exército Brasileiro enviou um batalhão de infantaria para o Egito, era o Batalhão Suez, na Primeira Força de Emergência das Nações Unidas, integrando a Força de Emergência das Nações Unidas I (FENU I), dentre seus integrantes, que se revezaram durante os dez anos de operação, foram enviadas unidades pára-quedistas para compor o Batalhão Suez, estes militares ajudaram a separar as Forças de Defesa de Israel das Forças Armadas Egípcias.
  • Operação na Zona do Canal do Panamá – 1960: Em conjunto com a Airborne do Exército Estadunidense, a Brigada de Infantaria Pára-quedista saltou na Zona do Canal do Panamá em 1960 para combater insurgentes.
  • Revolta de Jacareacanga – 1956: A Brigada de Infantaria Pára-quedista combateu e derrotou os militares revoltosos da Força Aérea Brasileira.
  • Revolta de Aragarças – 1959: Mais uma vez a Brigada Pára-quedista combateu e derrotou revoltosos militares e civis.
  • Força Interamericana de Paz (FIP) – 1965 a 1966: Em meados de década de 60, a República Dominicana estava mergulhada em um completo caos social, devido a isto, foi organizada a Força Interamericana de Paz pela Organização dos Estados Americanos, com isto o Exército organizou o Destacamento Brasileiro da Força Armada Interamericana (FAIBRÁS), e enviou para a República Dominicana um batalhão de infantaria que contava com diversos militares pára-quedistas da Brigada de Infantaria Pára-quedista, para garantir a estabilidade política e o funcionamento das instituições governamentais daquele país.
  • Contra-guerrilha do Araguaia – 1971 a 1975: Durante a década de 1970, a Brigada de Infantaria Pára-quedista lutou em um sangrento conflito, contra a Força de Guerrilha do Araguaia (FOGUERA), na chamada guerrilha do araguaia.
  • ECO-Rio-92
  • Operação das Nações Unidas em Moçambique ONUMOZ – 1993 a 1994: A Operação das Nações Unidas em Moçambique, ONUMOZ na sigla em inglês, foi organizada para garantir a paz acordada entre o presidente da República de Moçambique e o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). A Brigada de Infantaria Pára-quedista enviou a 1ª Companhia de Fuzileiros Pára-quedistas (Companhia de Selva), orgânica do 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista. Entre as missões da Companhia estava a verificação do cessar-fogo, acompanhar a retirada de tropas estrangeiras que não estavam operando sob a égide das Nações Unidas, o estabelecimento de corredores de segurança e a verificação do processo eleitoral.
  • Terceira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola UNAVEM III – 1995 a 1997: A Terceira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola, UNAVEM III na sigla em inglês, foi uma missão organizada pelas Nações Unidas para garantir a paz em Angola, que era assolada por uma guerra civil. De agosto de 1995 a julho de 1997, o Brasil contribuiu com um batalhão de infantaria com cerca de 800 homens para garantir a paz, uma companhia de engenharia de combate com cerca de 200 homens para o trabalho de desminagem do território, e dois postos de saúde avançados com cerca de 40 oficiais de saúde, entre médicos, dentistas, farmacêuticos e auxiliares de saúde, sendo a Brigada de Infantaria Pára-quedista a brigada a contribuir com o maior número de unidades e contingente durante a missão.
  • Missão das Nações Unidas de Apoio a Timor-Leste – 2002: Unidades da Brigada de Infantaria Pára-quedista foram enviadas para apoiar o governo recém-independente leste-timorense em setores vitais para sua estabilidade política e garantir a segurança interna e externa do país.
  • Operações de Recuperação de Armas Roubadas no Rio de Janeiro – 2004 e 2006: Por ocasião de dois roubos de armas em unidades administrativas do Exército Brasileiro, a Brigada de Infantaria Pára-quedista, dentre outras unidades, foi enviada para ocupar, e se preciso combater em comunidades da cidade do Rio de Janeiro que tinham forte influência da organização criminosa Comando Vermelho, ocuparam sem resistência o Complexo do Alemão, considerada a comunidade dominada pela quadrilha mais bem armada do Brasil, e chegaram a entrar em confronto com criminosos da comunidade da Providência.

Missão atual

MINUSTAH – a partir de 2004

  • 2Missão de garantia de paz no Haiti – MINUSTAH: atualmente as Forças Armadas brasileiras estão engajadas sob a égide da ONU, em uma missão para garantir a paz no Haiti, país que sofre com graves problemas sociais e conflitos armados entre gangues e milícias formadas por paramilitares ex integrantes das desmobilizadas forças armadas haitianas, contexto que iniciou-se após conturbado processo político no país. O primeiro contingente brasileiro enviado, foi a 1ª Companhia de Fuzileiros Pára-quedistas (companhia de Selva), orgânica do 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista. Desde o início o Brasil lidera a missão, a cada seis meses o contingente é substituído, já foram enviados, do Exército, unidades de infantaria para garantir a segurança do país, e de engenharia de construção, para realizar obras de infra-estrutura necessárias ao desenvolvimento, a Marinha também contribuiu enviando contingentes de Fuzileiros Navais (infantaria naval) e transportando em seus navios os blindados brasileiros utilizados na missão. A Força Aérea contribui transportando suprimentos em suas aeronaves ao país caribenho.

Operações de pacificação do Rio de Janeiro – 2010

Emprego da Bda Inf Pqdt no complexo do alemão – Rio de Janeiro
  • O Ministério da Defesa liberou o emprego de oitocentos militares da Brigada Paraquedista para auxiliar os policiais do Rio de Janeiro nas operações de repressão ao tráfico de drogas[3]. Em 25 de novembro de 2010, o Batalhão de Operações Policiais Especiais com apoio dos meios do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, fez uma operação especial para tomar o controle da Vila Cruzeiro. Os traficantes fugiram para o vizinho Complexo do Alemão e, no dia 26 de Novembro, o Comando de Operações Táticas, o Batalhão de Polícia de Choque e a Brigada Paraquedista se posicionaram nos arredores do Complexo do Alemão, buscando tirar o controle do tráfico nesta região, como foi feito na Vila Cruzeiro no dia anterior. Houve trocas de tiro no começo da noite do dia 26 entre narcotraficantes e paraquedistas. No dia 28 de novembro, as forças de segurança formadas pelas polícias militar, civil, federal e pelas forças armadas invadiram a comunidade, sem a necessidade de grandes confrontos.

Desde a sua fundação, na década de 40, a tropa pára-quedista do Exército Brasileiro mantém alguns símbolos e tradições inconfundíveis, que distinguem o pára-quedista do Exército Brasileiro dos demais militares. A Brigada Pára-quedista é formada inteiramente por voluntários, conhecidos como pqds, tem como características a coragem, a agressividade no combate, a determinação no cumprimento da missão, a resistência física e a camaradagem,[1] estas características forjam a mística pára-quedista, cultuada no dia-a-dia da caserna e materializada nos símbolos inconfundíveis da tropa, o brevê alado prateado, o “boot” marrom e a boina bordô.

Para-FAL

Outro símbolo inconfundível da tropa paraquedista do Exército Brasileiro é o seu fuzil Para-FAL, oficialmente denominado “Fuzil Automático Leve 7,62mm M964 A1”. Devido a sua coronha rebatível seu uso é apropriado por unidades aerotransportadas, que tem menos espaço para o transporte de equipamentos, por isso a primeira tropa do Brasil a utilizar este fuzil foi a Brigada de Infantaria Pára-quedista, por este fato este fuzil começou a ser chamado no meio militar de Para-FAL. Posteriormente passou a ser usado também pela Brigada de Operações Especiais, pelo Comando Militar da Amazônia, por demais unidades da Força de Ação Rápida Estratégica e por unidades que operam no pantanal, como o 17º Batalhão de Fronteira. O seu uso em todas estas unidades é porque devido a coronha dobrável, o transporte fica facilitado, seja em aviões, helicópteros ou em pequenas embarcações na amazônia e no pantanal. Atualmente este fuzil também é utilizado por várias organizações policiais brasileiras.

Emprego Operacional

3A Brigada de Infantaria Pára-quedista é uma das tropas de elite do Exército Brasileiro. Preparada para saltar e operar atrás das linhas inimigas. Está preparada para atuar em no máximo 48 horas em qualquer parte do território nacional, seja em ambiente de selva, caatinga, montanha e pantanal, e permanecer sem apoio logístico por até 72 horas. Após o cumprimento da missão, entrega o território a outra unidade convencional para manter a posição conquistada, de acordo com a doutrina de treinamentos do Exército Brasileiro, geralmente uma unidade ou uma brigada de infantaria blindada fica encarregada de substituir a Brigada Pára-quedista no terreno, após o repasse do território a outra unidade da Força Terrestre, a Brigada Pára-quedista é lançada novamente atrás das linhas inimigas para abrir caminho as tropas aliadas.

Força de Ação Rápida Estratégica

A Brigada de Infantaria Pára-quedista é parte fundamental da Força de Ação Rápida e Estratégica do Exército Brasileiro – FAR, tropa de pronto emprego constituída pelo conjunto de grandes unidades de elite que tem como missão, defender o território nacional no mais curto período de tempo possível, em caso de uma invasão territorial, unidades integrantes da FAR:

Combate:

  • Brigada de Operações Especiais;
  • Brigada de Infantaria Paraquedista;
  • 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel);
  • 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel).

Apoio:

  • 1º Batalhão de Aviação do Exército;
  • 2º Batalhão de Aviação do Exército;
  • 3º Batalhão de Aviação do Exército.

Sendo a Brigada de Infantaria Pára-quedista a segunda tropa (a 1ª é a Brigada de Operações Especiais) a ser empregada em caso de uma invasão do território nacional, não somente pela grande capacidade operacional da tropa, mas também pela grande mobilidade que lhe é proporcionada pelas aeronaves da Força Aérea Brasileira, em especial a V Força Aérea, também responsável pelo transporte da Brigada de Operações Especiais.

Força Tarefa Santos Dumont

Força Tarefa Santos Dumont, tropa de Pronto Emprego constituída por várias unidades da Brigada de Infantaria Pára-quedista, e tendo como núcleo principal o 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista, a Força Tarefa Santos Dumont tem como missão principal, atuar em todo território nacional no prazo máximo de 48 horas.

Treinamento dos pára-quedistas

Operação de adestramento da Bda Inf Pqdt em Belo Horizonte

O combatente pára-quedista do Exercito Brasileiro é um dos mais exigidos fisicamente no meio militar, devido a atividade aeroterrestre, em que são conduzidos ao campo de batalha através de aeronaves, em determinadas missões, os pára-quedistas tem que caminhar por muitos quilômetros após cumprir à missão, para retornar a zona neutra ou aliada, geralmente refazendo todo o percurso feito de avião na ida para a missão.

Cursos de Aperfeiçoamento

Paraquedista militar

O curso de paraquedista militar do Exército Brasileiro é ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil. Este curso (pára-quedismo militar) capacita militares a se lançarem armados e equipados em salto semi-automático de aeronave militar. Também são ensinadas técnicas especiais de combate. Antes de iniciar o curso é realizada severa seleção física. Existe uma peculiaridade para os jovens que vão prestar o serviço militar obrigatório: caso sejam voluntários a servir na Brigada de Infantaria Pára-quedista e sejam aprovados nos severos testes físicos iniciais (realizados ainda na fase de conscrição) podem realizar este curso, os testes físicos iniciais a que os candidatos são submetidos, são realizados com toda a amplitude do movimento na execução, e nesta ordem:

  • 47 do tipo normal em 1(um) minuto;Odinho (discussão) 22h18min de 24 de novembro de 2013 (UTC)
  • 10 flexões na barra superior horizontal;
  • Subida utilizando apenas os braços em corda vertical de 6 metros;
  • Corrida de três kilômetros e trezentos metros em 19 minutos.

Os que passam nestes testes iniciais, passam a frequentar à área de estágios do Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil para dar inicio ao curso de pára-quedista militar, e passam a ter uma rotina de diária de exercícios prolongada, e também adquirem conhecimento de técnicas especiais de combate e os capacita a se lançar armado e equipado de uma aeronave militar, e semanalmente são novamente testados em testes físicos ainda mais dificeis que o inicial, são eliminados todos os que não suportam a rotina severa e estafante, os que não conseguem concluir os exercícios e testes físicos propostos durante o curso, até chegarem ao conhecido teste de saída da área de estágios, onde o físico dos alunos é exigido ao extremo.

Os que não desistem e também passam por esta fase, estão aptos a próxima fase onde saltam quatro vezes de aeronave militar, sendo o último salto em missão específica de adestramento, onde após o assalto aeroterrestre e simulação de ataque as forças inimigas, fazem uma marcha de combate que pode chegar a até 150 km, carregando todo o equipamento e armamento que pesam em média 60 kg ou mais. Esta marcha é feita sempre em terreno íngreme como as serras e montanhas do Estado do Rio de Janeiro.

O Pico da Pedra Branca e as Serras do Mendanha, de Madureira, o Campo de Instrução de Gericinó, o Campo de Provas da Marambaia, a Área de Instrução Coronel Ururaí, que fica dentro da área de aquartelamento das unidades da Brigada de Infantaria Pára-quedista e o Campo de Instrução do Camboatá, que pertence à área de aquartelamento do Centro de Instrução de Operações Especiais, são os locais preferidos para todas as fases de treinamento dos paraquedistas no Rio de Janeiro. Os que concluem todas as etapas, recebem no final da marcha de combate, a boina bordô e o boot marrom, característicos do pára-quedista militar brasileiro, e em cerimônia específica, recebem o brevê de pára-quedista militar do Exército Brasileiro.

Tanto militares de carreira do Exército Brasileiro, quanto jovens voluntários de todo o Brasil têm participado da seleção para tornarem-se pára-quedistas do Exército Brasileiro.

Curso de mestre de salto

Também ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil, este curso qualifica oficiais, aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos de carreira já concludentes do curso de pára-quedista militar a lançar as tropas pára-quedistas através de salto semi-automático em zona de lançamento, também são ensinadas técnicas para solução de alterações no salto, como no caso de um pára-quedista ficar preso à aeronave por ocasião do salto, o militar se torna especialista na parte interna do avião.

Curso de precursor paraquedista

Considerado ainda mais difícil de ser concluído do que o curso de paraquedista militar, este curso habilita oficiais, aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos de carreira já concludentes do curso de paraquedista militar a servirem na Companhia de Precursores Paraquedista, o militar aprende técnicas especiais de combate, de salto livre operacional, lançamento de equipes de precursores, infiltração em território hostil pré e pós assalto aeroterrestre aliado, e a identificar e balizar zonas de lançamento de paraquedistas, informar posições inimigas para bombardeio, dentre outras coisas. O concludente deste curso também torna-se mestre de salto, pois o curso de mestre de salto é um nível do curso de Precursor Paraquedista. Também é ministrado no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil.

Os cabos e soldados voluntários a servir na Companhia de Precursores Paraquedista são militares que passam por um criterioso processo de seleção antes e durante a incorporação na unidade, apenas militares já paraquedistas e com um ano ou mais na Força Terrestre, podem tentar pleitear uma vaga na unidade, e são brevetados precursores após concluírem o curso de formação específico para cabos e soldados, que tem duração aproximada de três meses, que explora ao máximo o caráter prático das instruções, sem exigir no entanto aspectos ligados ao planejamento operacional.

Estágio de salto livre

Capacita militares já concludentes do curso de pára-quedista militar a realizarem salto livre operacional armado e equipado.

Estágio de mestre de salto livre

Capacita oficiais, aspirantes-a-oficial, subtentes e sargentos de carreira já concludentes do curso de salto livre a lançarem equipes de salto livre em missões de demonstração ou de emprego militar.

Curso de dobragem e manutenção de paraquedas e suprimento pelo ar

Capacita oficiais, aspirantes-a-oficial, subtentes e sargentos de carreira já concludentes do curso de paraquedista militar a integrarem o Batalhão de Dobragem e Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar. Somente podem fazer este curso militares do Serviço de Intendência.

Estágio de operações na selva

Ministrado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva do Comando Militar da Amazônia, aos militares do 25º, 26º e 27º Batalhões de Infantaria Pára-quedista, e da Companhia de Precursores Pára-quedista, habilitando-os a operar neste tipo de ambiente que forma 60% do território nacional.

Estágio de operações em montanha

Ministrado pelo 11º Batalhão de Infantaria de Montanha aos militares do 25º, 26º e 27º Batalhões de Infantaria Pára-quedista e à Companhia de Precursores Pára-quedistas, habilitando-os com as peculiaridades de guerra neste tipo de ambiente, aprendendo diversas técnicas de montanhismo com ou sem equipamentos.

Estágio de operações na caatinga

Estágio de elite ministrado pelo Centro de Instrução de Operações na Caatinga, subunidade do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (Batalhão de caatinga), aos militares do 25º, 26º e 27º Batalhões de Infantaria Pára-quedista e da Companhia de Precursores Pára-quedistas, aprendem técnicas de combate especificas para caatinga, ambiente de extrema escasses de recursos naturais que só existe no Brasil.

Estágio de operações no pantanal

Estágio de elite ministrado pelo Centro de Instrução de Operações no Pantanal, subunidade do 17º Batalhão de Fronteira, capacita os militares do 25º, 26º e 27º Batalhões de Infantaria Pára-quedista e à Companhia de Precursores Pára-quedistas, a combater neste tipo de ambiente, de grandes zonas alagadas, que também existe em diversas outras partes do mundo.

Curso de resgate

Ministrada aos integrantes do Destacamento de Saúde Pára-quedista, é ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil, onde se aprende técnicas especiais de busca e salvamento em ambientes de dificil acesso com doutrina C-SAR.

Integração com as forças co-irmãs

Além da integração obvia com a Força Aérea Brasileira, devido a natureza de suas atividades, a Brigada de Infantaria Pára-quedista, também mantêm vinculos com a Marinha do Brasil, mais especificamente com o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BOpFN), que enviam todos os anos, fuzileiros navais formados, porém iniciantes do Curso de Guerra Anfíbia (Comandos Anfíbios), elite do Corpo de Fuzileiros Navais, para se formarem no curso de pára-quedista militar, sendo este último a primeira fase para se concluir o curso de comandos anfibios, assim como acontece com o curso de ações de comandos do Exército. Também enviam seus efetivos o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), tropa de elite da Infantaria da Aeronáutica, para formar recursos humanos aptos a se lançarem de paraquedas e conseqüentemente poderem realizar operações especiais de comandos e resgates em ambientes de dificil acesso. Também são ministrados outros cursos essenciais a natureza das atividades destas instituições, como o curso de Precursor Pára-quedista, Mestre de Salto e Dobragem e Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo Ar.

Organizações militares subordinadas

Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista

Responsável pelas questões administrativas e planejamento operacional da Brigada Pára-quedista.

26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista

Unidade considerada elite da elite , porque é a unidade mais operacional da Brigada de Infantaria Pára-quedista. Núcleo da Força Tarefa Santos Dumont, constituído de três Companhias de Fuzileiros Pára-quedistas, especializadas através de estágios em diferentes unidades de instrução do Exército Brasileiro, em combate na selva, pantanal, montanha e caatinga, uma Companhia de Comando e Apoio Pára-quedista e uma Base Administrativa; e tem como missão principal a conquista do território inimigo através do assalto aeroterrestre;

25º Batalhão de Infantaria Pára-quedista

O 25º B.I. PQDT é denominado Berço da formação pára-quedista. A unidade tem sua formação como uma das mais rusticas(duras) da Brigada Pára-quedista. Missão principal: A conquista do território inimigo através do assalto aeroterrestre, também tem como principais meios de manobra, 05 (cinco) subunidades, a saber: 1ª, 2ª e 3ª Companhias de Fuzileiros Pára-Quedistas, uma Companhia de Comando e Apoio Pára-quedista e a Base Administrativa Pára-quedista.

27º Batalhão de Infantaria Pára-quedista

Missão principal: a conquista do território inimigo através do assalto aeroterrestre, também tem como principais meios de manobra, três Companhias de Fuzileiros Pára-quedistas e uma Companhia de Comando e Apoio Pára-quedista.

Companhia de Precursores Pára-quedista

Unidade altamente adestrada que cumpre missões de infiltração pré e pós-assalto para reconhecimento, balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou aquático, servindo como observadores avançados para caças bombardeiros ou unidades de Artilharia. Os militares integrantes desta unidade, além do curso de elite de Pára-quedista Militar também são concludentes do Curso de elite de Precursor Pára-quedista, ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil.

1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista

Na fase inicial de assalto aeroterrestre cumpre missões de segurança da Zona de Salto. Posteriormente, com o desenvolvimento de operações pela Bda Inf Pqd, tem por missões principais: reconhecimento do terreno inimigo, coleta de informações, observação e acompanhamento de tropas inimigas, combate de retardo de unidades oponentes,segurança e cobertura de unidades da Brigada, e proteção de ofensivas. As ações do 1º Esq C Pqd são desenvolvidas com emprego de veículos motorizados e motocicletas, também lançados de paraquedas.

Companhia de Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista

Missão principal : fazer a segurança do comandante, estado-maior e dos escalões superiores da Brigada de Infantaria Pára-quedista.

8º Grupo de Artilharia Pára-quedista

Missão principal: apoiar com fogos de artilharia as demais unidades pára-quedistas em missões ofensivas ou defensivas

21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista

Missão Principal: fazer a defesa antiaérea da Brigada de Infantaria Pára-quedista

1ª Companhia de Engenharia de Combate Pára-quedista

Missões principais: instalar e desinstalar minas terrestres para defensiva ou ofensiva das tropas pára-quedistas, purificar águas, construir pontes provisórias e etc. São especialistas em petardos e em todos os tipos de explosivos. Apoiar a Brigada de Infantaria Paraquedista, com 01 Pel E Cmb ( Pelotão de Engenharia de Combate) por FT ( Força Tarefa ), com as missões típicas de Reconhecimento de Engenharia, Manutenção de estradas, Pontes, Instalações, Assistência técnica e Apoio geral de Engenharia. Podendo prestar tais apoios das seguintes formas: Apoio Direto – prestado às OM que não possuem Engenharia em seu Q.O ( Quadro de Organização); Apoio ao Conjunto – em prol de toda a Brigada, e ao Comando dela, como construções, de P.O, manutenção da rede mínima de estradas, no que couber, pelo tempo e material disponível e Apoio Suplementar – Específico, onde é estabelecido pelo Escalão Superior ( a Divisão de Exército ), um Limite Avançado de Trabalho ( LAT ), onde a partir dali os Apoios passam a ser a cargo da D.E e o de área, que também é cargo da Divisão.

20ª Companhia de Comunicações Pára-quedista

Missão principal: estabelecer as comunicações com equipamentos modernos ou improvisados entre os vários escalões da Brigada de Infantaria Pára-quedista.

36º Pelotão de Polícia do Exército Pára-quedista

Missão Principal: em tempos de guerra, escoltar e manter aprisionados os prisioneiros de guerra, inclusive confeccionando campos improvisados de prisioneiros camuflados na selva, e em tempos de paz, balizar o trânsito por ocasião de eventos de interesse do Exército Brasileiro e também escoltar comboios de armamento, equipamentos e presos militares, e cumprir mandatos de prisão expedidos pela Justiça Militar.

Batalhão de Dobragem e Manutenção de Pára-quedas e Suprimentos pelo Ar

Missão principal: Apoio logístico lançado de paraquedas as demais unidades pára-quedistas em campanha e conservação e reparo dos paraquedas em tempos de paz.

20º Batalhão Logístico Pára-quedista

Missão principal: Realizar o reabastecimento aéreo de qualquer classe de até 500 lb, e prestar apoio de manutenção de 3º Escalão de Material Bélico (motomecanização e armamento), de Comunicações e Eletrônica, de Saúde, Transporte e Evacuação;

Destacamento de Saúde Pára-quedista

Missão: proporcionar o Serviço de Saúde em campanha as demais unidades pára-quedistas e cumprir missões de resgate do tipo C-SAR, para resgatar pára-quedistas que tenham sido lançados fora da zona de lançamento. Os militares que servem nesta unidade também são concludentes do Curso de Resgate, ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil.

Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil

Missão: ministrar cursos e estágios militares para especialização pára-quedista aos recursos humanos da Brigada de Infantaria Pára-quedista e demais integrantes do Exército Brasileiro, mas especificamente do 1º Batalhão de Forças Especiais e do 1º Batalhão de Ações de Comandos oriundos da Brigada de Operações Especiais, também forma militares da Marinha do Brasil, mas especificamente do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais e da Força Aérea Brasileira, que envia militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PÁRA-SAR). Anualmente também recebe dezenas de militares de países como Estados Unidos, França, Portugal, Argentina, Venezuela, Chile, Peru, Colômbia, Guiana, entre outros, que vem aqui formar-se e especializar-se.

Seção de Salto Livre

Missão principal: desenvolver técnicas pára-quedistas para serem incorporadas à doutrina da Brigada de Infantaria Pára-quedista, realizar saltos livres em eventos ou torneios nacionais e internacionais, divulgando assim o nome e o profissionalismo do Exército Brasileiro.

Aeronaves

Atualmente encontra-se em fase de estudos, um projeto ambicioso, a construção no Brasil de uma aeronave de carga e transporte de tropas, a aeronave já tem nome, Embraer KC-390 e já é considerada a maior e mais moderna aeronave da categoria, será equipada com sistema antimísseis e ao invés de hélices terá turbinas, a construção ficará a cargo da Embraer, que encabeça o projeto, em parceria com a Força Aérea Brasileira, esta será a nova aeronave utilizada pela V Força Aérea, grande unidade da Força Aérea Brasileira que além de outras missões, transporta as tropas pára-quedistas brasileiras em missões no Brasil ou exterior. Este será portanto o novo meio de transporte para o assalto aeroterrestre da Brigada de Infantaria Pára-quedista, até a substituição por esta aeronave, a Brigada de Infantaria Pára-quedista é transportada em aeronaves reconhecidas internacionalmente por sua eficiência. são elas:

  • C-130 Hércules;
  • C-105 Amazonas;
  • C-95 Bandeirante.