Teto do Galpão da FAÉ em Caçapava, ruiu, expondo ao tempo, mais de 500 toneladas de escória de chumbo!!!
Teto do Galpão da FAÉ em Caçapava, ruiu, expondo ao tempo, mais de 500 toneladas de escória de chumbo!!!
Uma verdadeira bomba relógio encontra-se armada para explodir aqui em Caçapava, tratando-se de um descaso das autoridades em providenciar enérgicas e imediatas medidas para a resolução do problema!
Trata-se do passivo da Faé Indústria e Comércio de Metais, que foi fechada em 1.999 e teve suas instalações abandonadas na Estrada Municipal Profª Olívia Alegri, juntamente com uma fabulosa (mais de 500 toneladas) montanha de resíduos altamente tóxicos (escória de chumbo, arsênico e outros metais pesados), armazenados irregular e precariamente em um galpão cujas paredes cederam em vários lugares, além do teto, que ruiu parcialmente, deixando exposta uma visão dantesca, distante apenas alguns quilômetros dos centros urbanos de Caçapava e Caçapava Velha, além da proximidade com várias chácaras e condomínios residencias.
As instalações estão totalmente abandonadas, sem obstáculos, abertas à entrada de curiosos e notam-se sinais de presença humana no local (lixo, marcas de pneus e dejetos), além da presença de animais (dejetos em quantidade), pelo menos uma carcaça de boi morto apodrecendo ao léu.
Possui ainda dois depósitos-caixa gigantescos, com mais de 100 m2 cada, também repleto de resíduos altamente tóxicos, cujas paredes rompidas em alguns pontos, deixa notar o vazamento de chumbo e arsênico em quantidades preocupantes, que escorrem, mediante a ação das águas de chuvas, diretamente no ribeirão……., que deságua no Rio Paraíba do Sul, além do teto dos citados depósitos que, em alguns locais, estão inflados perigosamente, indicador inequívoco da presença de gazes, fatores estes que poderão transformar, aquela área, se já não o fez, numa tragédia de proporções bíblicas.
Consta que a situação deste verdadeira calamidade pública, encontra-se aos encargos do juízo de Caçapava, que já determinou multas de valores altíssimos aos representantes da empresa, valores estes que foram destinados à manutenção e segurança da área por alguns meses, mas todas estas providências, perderam-se no tempo e nas invasões, estando hoje o local, completamente aberto e com sinais de invasões recentes.
Os membros do Conselho de Orientação do Fundo Estadual para Prevenção e Remediação de Áreas Contaminadas – FEPRAC se reuniram em 25/08/2020, virtualmente, e aprovaram o regimento interno do órgão colegiado, assim como a destinação de R$ 600 mil reais para a investigação e reabilitação da área contaminada em Caçapava, pertencente a Faé, cujos resultados ainda hoje não são conhecidos.
Esperemos que a exposição destas tristes imagens, possam levar as autoridades a decidirem em favor da população, criando um plano emergencial para a área, visando conter os vazamentos num primeiro momento, fechando toda a área, e finalmente, dando a correta destinação a todo este material perigoso que hoje ameaça a vida da cidade!