Taubaté: Governo Saud diz que herdou dívida de R$ 108 milhões; ex-prefeito contesta!!!
Saud diz que prefeitura tem dívida de R$ 108 milhões e R$ 2 milhões em caixa. Ex-prefeito Ortiz Júnior (PSDB) contesta valor da dívida e diz que deixou R$ 71 milhões.
Gestão atual alega que herdou dívida e caixa esvaziado
A nova gestão divulgou um documento em que mostra a relação de dívidas. Entre os débitos estão R$ 1,1 milhão do consórcio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com notas em aberto dos meses de novembro e dezembro. Também constam mais de R$ 10 milhões para a empresa Eco Taubaté, responsável pelo serviço de limpeza urbana e coleta seletiva, com notas em aberto entre novembro e dezembro.
De acordo com os dados, a gestão deve R$ 1 milhão à Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), administradora do Hospital Universitário. Completam a lista de débitos contas com empresas de exames laboratoriais, pagamentos de bolsas do Simube à Universidade de Taubaté e fornecedores de medicamentos.
Saud alega que, além do débito, a gestão teria deixado apenas R$ 2 milhões em caixa, que seriam para pagamentos de restos a pagar, deixados pela gestão anterior.
Em nota, a nova administração informou que está revisando os contratos e negociando o pagamento com os fornecedores. O governo informou ainda que a prioridade são os pagamentos que envolvem serviços de saúde e educação.
Tucano contesta apontamentos
O ex-prefeito Ortiz Júnior informou que deixou mais de R$ 71 milhões nos cofres da prefeitura para a atual gestão. De acordo com o prefeito, são R$ 14 milhões nas contas dos programas de saúde pública, para custeio das dívidas do setor. Outros R$ 18,6 milhões nas contas do programa de mobilidade, que são saldos da conversão do dólar do empréstimo do CAF e R$ 37 milhões no fundo da educação básica, apresentando as notas com data de 31 de dezembro que mostram os valores em conta.
Sobre a dívida apresentada por Saud, Ortiz alega que algumas notas são de serviços que exigem auditoria e que, por isso, são pagos posteriormente, como o Cisamu e a da SPDM. Ele alega que a equipe teria que aguardar o aval administrativo para pagamento, que não veio até 31 de dezembro.
Dos valores apresentados por Saud, ainda há R$ 77 milhões que são do IPMT, mas Ortiz alega que o recolhimento está suspenso por lei federal e que é preciso pedir anuência na câmara.
“Tirando o IPMT, sobram R$ 30 milhões em notas a serem pagas. Ele tem R$ 71 milhões em caixa. É volume suficiente de recurso e margem de remanejamento de orçamento para manter os pagamentos”, disse Ortiz.
Claro que toda esta polêmica, tem a ver com o caso de Caçapava que, ao ter a gestão municipal entregue pelo então prefeito Henrique Rinco à Fernando Diniz, recebeu um documento com os números validados da cidade para a ocasião da transferência do mando, ocasião em que foi constatado um superavit de R$ 4.7 milhões de reais, além de reservas para pagamento das contribuições previdenciárias referentes ao mês de Dezembro de 2016.
Mais um alerta à atual prefeita Pétala Lacerda, no sentido de AUDITAR TODOS OS CONTRATOS DA GESTÃO ANTERIOR, para evitar problemas de responsabilidade indevida. A administração municipal 0anterior não merece confiança!