Sindicalismo equivocado cria problema social grave!!!
GM 1985: Greve de 30 dias, agressões, sequestros e risco de explosão da fábrica, em busca de 120% de aumento nos salários!
E nos vem, outra vez, esta história de que a GM de São José dos Campos, demitiu mais 200 empregados, comunicando-os por telegrama na véspera do Dia dos Pais, situação esta colocada como agravante, pelo Sindicato dos Metalúrgicos de SJC que, em síntese, pode e deve ser considerado o principal responsável por todos os problemas enfrentados pelos trabalhadores da citada empresa, desde que instalou-se, na região, a facção da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, por volta de 1984 a 1986.
Desde esta época, a principal política colocada em prática pelos sindicalistas, se prendia nas greves e paralisações prolongadas, buscando o aumento indiscriminado dos salários e benefícios a serem concedidos obrigatoriamente pela empresa, fato este que acabou gerando um elevado e incompatível padrão salarial para toda a região, forçando as demais empresas a imprevisíveis reajustamentos nos preços, com vistas à manutenção da folha de pagamentos.
Á custas desta situação irreal, onde o empresário sacrificava seu lucro ou aumentava o preço de seu produto, para manter o quadro de funcionários, o sindicalismo sobreviveu, no Vale do Paraíba, até o advento do Partido dos Trabalhadores ao governo quando, por mais paradoxal que seja, iniciaram-se as reações dos empresários, que preferiam transferir suas unidades produtivas, para outras regiões do país, com menor poder de influência dos sindicatos, em busca da coerência com seus objetivos de lucro.
Esta debandada, acabou gerando problemas sociais adicionais aos já enfrentados pela maioria das cidades da região, com os níveis de desemprego cada vez maiores, o que acabou levando a massa prejudicada, ao subemprego, aos bicos, ao comércio ambulante individual, como forma de preservar suas necessidades básicas, o que acabou inflando as perspectivas municipais relacionadas ao controles dos aspectos sociais de suas respectivas populações ativas!
Está claríssimo que a direção da GM de São José dos Campos vai, na primeira e próxima oportunidade possível, transferir toda a produção hoje aqui existente, para unidades em outras regiões menos influenciadas por sindicatos agressivos e despreparados.
E teremos mais um espectro de fábrica, que se juntará a outras na mesma situação, gerando uma triste imagem de épocas que não mais voltarão!
Trabalhadores foram surpreendidos às vésperas do Dia dos Pais com o anúncio da montadora
São José dos Campos – Atualizado às 19h30
A fábrica da General Motors em São José demitiu na manhã deste sábado cerca de 200 funcionários. Os trabalhadores receberam um telegrama da empresa anunciando o corte.
A montadora não informou o número de dispensados. O Sindicato dos Metalúrgicos alegou ontem que ainda é impossível conhecer a extensão do corte. No entanto, apuração preliminar da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) aponta que foram, pelo menos, 200 demitidos. “Em princípio, foram demitidos trabalhadores de todos os setores da fábrica”, afirmou o secretário-geral do sindicato, Renato de Almeida.
No telegrama, a montadora alegou que “apesar das várias medidas adotadas pela empresa para superar a crise na indústria automobilística, inclusive com a adoção de lay off, férias coletivas entre outras medidas, o mercado