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Santuário Nacional pede desculpas por ato pró-Lula!!!

basílicaApós polêmica envolvendo a missa do último domingo, que contou com a participação de militantes do PT na romaria ‘Lula Livre’, o Santuário Nacional de Aparecida emitiu uma nota de reparação nesta quarta-feira pedindo desculpas pelo “desapontamento que causamos”.

Durante a celebração, um leitor da equipe do Santuário pediu bênçãos a Nossa Senhora Aparecida para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde o início de abril, e pediu à Padroeira que “lhe dê muitas forças e se faça a verdadeira justiça, e que ele possa estar entre nós”. A frase foi dita durante a oração da comunidade, momento litúrgico após a homilia, e foi entregue ao Santuário por membros do PT.

A menção a Lula foi duramente criticada nas redes sociais. Católicos chegaram a acusar o Santuário de “abuso litúrgico”, “apologia ao PT” e de “defender corruptos”.

Um vídeo com a fala do leitor viralizou na internet como se tivesse sido dita pelo reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida, o que não ocorreu. Mesmo assim, ele pediu desculpas aos devotos.

“Manifesto meu pesar e peço o perdão de todos que se sentiram ofendidos pela maneira como conduzi a celebração da missa”, apontou ele na nota.

Fontes da Basílica disseram que, por ter sido o presidente da celebração, cabia ao reitor a responsabilidade por tudo o que foi dito durante a missa, mesmo não tendo sido dito por ele.

Além de João Batista, assinam a nota o arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, dom Orlando Brandes, e o Superior Provincial dos Missionários Redentoristas da Província de São Paulo, padre José Inácio de Medeiros.

Dirigindo-se ao “povo brasileiro” e aos “devotos de Nossa Senhora”, eles pediram perdão pela “dor que geramos à Mãe Igreja, aos fiéis e às pessoas de boa vontade”.

Eles ainda repudiaram as críticas de que a Basílica teria sido usada para defender Lula. “Em nossa Ação Pastoral, o Santuário Nacional, a Arquidiocese de Aparecida e a Congregação Redentorista não defendemos uma posição político-partidária, que é contrária ao Evangelho. Estamos sim, em comunhão com o Magistério e com a Doutrina Social da Igreja”.