Sal e sódio !!!
Dizem haver um pulo do gato nos termos do tal acordo, para redução do sódio em macarrões instantâneos, pães de forma e bisnaguinhas.
Dão como exemplo o caso do pão de forma: entre as marcas no mercado, o teor máximo é de 796 mg de sódio por porção. O teor médio é de 437 mg e o mínimo, de 118 mg.
Porque não o fizeram a partir do valor médio de sódio no alimento, mas a partir do maior valor. Assim, ao fim do tempo previsto, o valor pode ser acima da média atual.
Mas há outra corrente, ligada a entidades de governo envolvidas no acordo. Estes dizem que a tocada está boa e que até 2020 vamos conseguir chegar ao consumo diário de sal considerado ideal, ou seja, 5 grama por dia. Estudos apontam que o brasileiro consome, em média, cerca de 12 grama de sal por dia.
Essa conversa deixa o consumidor confuso. Quando procura, não encontra nas embalagens a quantidade de sal. Encotra a de sódio. Sal é cloreto de sódio, o famoso NaCl. Numa porção de sal, basicamente metade é sódio e metade cloro.
O sódio é o mais eficaz e barato elemento para conservar alimentos. Mas no organismo, age nos rins, uma espécie de esponja filtrante, controlada pelo sódio. É mais ou menos assim: ele faz o rim “apertar” a passagem do sangue e a pressão arterial sobre. Menos sódio, o rim ‘afrouxa” e a pressão desce. É por isso que nas embalagens estão as quantidades de sódio, e não de sal. Danado o sódio. Conserva os alimentos, sem deixá-lo com gosto salgado. E causa problema no sistema cardiovascular.
Mas o fato é que realmente importa controlar o sal e seu sódio na alimentação. Uma olhada nos restaurantes, bares e padarias que servem almoço nos dias úteis, mostra atrocidades no consumo de sal. É comum ver gente botando um e até dois daqueles envelopinhos de sal, para “reforçar”. Cada um tem 1 grama.