Reuniões de condomínio são arma eficaz para evitar desvios financeiros
Nesta manhã chuvosa de sexta feira, a notícia tem a ver com uma administradora de prédios de São Paulo, que é acusada de desviar milhões de reais em vez de pagar as contas dos moradores, gerando imensos prejuízos, que tiveram que ser assumidos pelos moradores.
Os síndicos registraram Boletim de Ocorrências e foram abertos inquéritos, que passarão a investigar o assunto e apontar os responsáveis mas, em primeiríssima instância, os principais prejudicados são os moradores e proprietários.
Caso bastante complicado e que já teve acontecimento parecido em Caçapava, anos atrás, quando os moradores do Edifício Valéria I e II, na região central da cidade, foram surpreendidos com a informação de que as despesas fixas dos imóveis, não haviam sido pagas pelos responsáveis pelo condomínio e, para evitar o colapso total, inclusive com a possibilidade de perda do direito de propriedade, tiveram que pagar novamente.
Claro que a possibilidade desta ocorrência, está presente na rotina da maioria dos condomínios existentes, situação que pode ser minimizada e até mesmo evitada, com a participação ativa dos proprietários, nas reuniões dos condomínios, fiscalizando a utilização dos espaços em comum, cobrando eficiência dos empregados e principalmente conferindo minusiosamente, o pagamento das taxas e demais despesas.
No entanto, estas reuniões, de fato, além de cansativas, são bastante desgastantes eis que representam o espaço certo para debates de assuntos corriqueiros da convivência social em espaços delimitados, que passam a dominar, acaloradamente os relacionamentos, fatores que contribuem para o esvaziamento das reuniões e consequentemente, fragilizam a fiscalização das atividades financeiras do condomínio.