Quem paga a conta???
Nestes últimos tempos, a população está notando, embora não tenha como reclamar, a não ser protestar nas ruas como faz de vez em quando, que as concessionárias de serviços públicos e empresas e entidades governamentais que prestam ou deveria prestar serviços ao cidadão, estão cada vez mais se desviando de seus objetivos de atendimento ao público, colocando mil e um impecilhos para que as pessoas de bem possam resolver seus problemas.
Vejam por exemplo, o caso da concessionária de energia em Caçapava, a EDP Bandeirante, que não possui uma agência em Caçapava, embora tenha milhares de usuários e faz seu risível atendimento, através de uma pequena e mal estruturada loja, no prédio do Fórum Trabalhista, onde o maior dos trabalhos que as atendentes têm, é o de encaminhar o cidadão para as agências de Taubaté ou São José dos Campos, onde certamente será humilhado e não terá os objetivos de suas queixas atendidos.
Agora, temos o caso da Receita Federal de Taubaté, que tem a jurisdição sobre Caçapava e que, sem mais nem menos, passou a também maltratar seus usuários, estabelecendo critérios de atendimento inegavelmente em prejuízo dos contribuintes, pois têm que se comparecer no período da manhã e sujeitar-se ao equilíbrio hormonal do computador que, segundo os atendentes, “é quem estabelece o número de pessoas que poderão ser atendidas no dia”. Fora isto, só agendando pela internet, com atendimento previsto para o mês de Outubro, ou seja para daqui a quase 3 meses! Lamentável!
O pior, nestes casos é que não se pode ou melhor não se tem para quem reclamar pois não existe a função ombudsman ou ouvidor nestes locais e soa mesmo como piada a abertura de um Boletim de Ocorrências na Delegacia de Polícia mais próxima.
A isto, chama-se aparelhamento e trata-se de uma safadeza política implícita àqueles que, experimentando o sabor da vitória nas urnas, ainda que mediante mentiras, traições e enganações, agora não querem perder o poder e por este motivo, contratam milhares de pessoas despreparadas, sem habilitações, experiência ou formação acadêmicas, colocando-as em áreas estratégicas para que consigam seus objetivos malignos de perpetuação ou prolongação, ao máximo, de sua atuação nefasta!
Vai de retro, Belzebul!