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Presidente da GM apresenta plano para não sair do Brasil!!!

O presidente da General Motors Mercosul, Carlos Zarlenga, apresentou seu plano para viabilizar o lucro e consequentemente, evitar o fechamento das fábricas no Brasil e América do Sul. A idéia, para a fábrica de São José dos Campos, é cortar custos de produção e tentar trazer um novo carro para ali ser produzido, mantendo o nível de empregos, que é atualmente de 4.800 empregados.

A primeira rodada de negociação ocorreu na tarde desta terça-feira, na fábrica da GM, oportunidade em que Zarlenga reuniu-se com sindicalistas de São José e São Caetano do Sul e com representantes das prefeituras de ambas as cidades.

O presidente da GM Mercosul disse que irá buscar negociações com governos, sindicatos e fornecedores para reduzir os custos de produção.

A intenção de Zarlenga, é muito louvável, quando diz que necessita reunir-se com sindicatos e fornecedores, pois isto, a busca da lucratividade, de fato é a base do capitalismo e da harmonia destas relações é que se formariam as condições ideais para a empresa atingir seus objetivos, na dependência, claro, da qualidade do produto que viria a ser produzido e da sua aceitação pelo mercado consumidor.

Agora, o envolvimento de governos, numa batalha para que a empresa atinja seus objetivos de lucro, ainda mais em épocas como estas que vivenciamos, com a classe política atuando fortemente no sentido de reduzir seus custos eliminando o impacto de receitas não produtivas, nos parece que vai exatamente de encontro às pretensões do presidente da GM Mercosul.

Governos, quando muito, podem se apresentar como mediadores diante de perspectivas de desencontro, entre os principais envolvidos. E só! Absolutamente nenhuma despesa governamental, deve envolver o relacionamento entre a empresa, seus funcionários, sindicatos e fornecedores.

Isto é a base do capitalismo moderno!  E existem várias empresas do ramo no mercado, com capacidade de produzir no Brasil, veículos competitivos no mercado global.