Político rasteiro destruiu, deliberadamente, última chance de cassar Donadon !!!
-
Presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB) acabou com a última chance de cassar o mandato do deputado ladrão Natan Donadon (RO) ao afastá-lo para empossar o suplente Amir Lando (PMDB-RO). Com a licença garantida por prazo indeterminado, o ladrão se safou de ser enquadrado pelo artigo 55 da Constituição, que determina perda de mandato em caso de faltar a um terço das sessões ordinárias da Casa. Há dez dias, Henrique foi alertado pela Mesa Diretora que, em caso de absolvição, Donadon ainda poderia perder o mandado devido às faltas.
A Mesa também sugeriu esperar 60 ou 120 dias para dar posse a Amir Lando, permitindo que estourassem as ausências de Donadon.Desde sua prisão, em 28 de junho, o deputado ladrão faltou 19 das 68 sessões deliberativas. Mais quatro faltas e poderia ser cassado.posicionistas desconfiam que Alves suspendeu sessão de quinta para aumentar a debandada na Câmara, favorecendo a absolvição.
O policial federal que escoltou Donadon após a “absolvição”, perguntou ao deputado se preferia ser algemado com as mãos para trás o para a frente. Sem resposta, o policial algemou para trás, sob o paletó.
Com Donadon na cadeia, entra o suplente Amir Lando, processado com Lula na Justiça Federal por suposto favorecimento ao banco BMG em créditos consignados, e sujeito a devolver R$ 9,5 milhões a Viúva.O deputado César Halum (PSD-TO) anuncia hoje filiação ao PRB do ministro Marcelo Crivella (Pesca). Ele se nega a pisar no palanque do governador Siqueira Campos, com quem o PSD está fechado em 2014.A revista britânica The Economist comenta em sua edição impressa a fuga do senador Róger Pinto, insinuando o culpado pela homérica trapalhada: o assessor top-top Marco Aurélio Garcia, que dividiu o Itamaraty em “bolivarianos” e não-alinhados, como o diplomata Saboia.
O deputado-preso Donadon bem que merecia mais uns dois anos de cadeia pelo assassinato a sangue-frio da língua portuguesa, cometido no pungente discurso de inocência e perdão aos colegas na Câmara.
A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) se absteve na votação para cassar o mandato do colega. Assinou presença e só reapareceu na TV, defendendo o voto aberto. Outros juraram voto contra Donadon.
Terminou ontem o prazo de 72 horas estabelecido pelo ministro Dias Toffoli (STF) para a Câmara se manifestar sobre a suspensão do salário e da verba de gabinete do deputado presidiário Natan Donadon. Destaque em Cuba no Granma, jornal oficial do governo: “Médicos cubanos oferecem serviços (ao Brasil) por solidariedade e amor à vida”. Especialmente a dos parentes deles na ilha, faltou dizer, claro.
Mais uma vez o povo vai ficar com a conta! Cadê os protestos de rua, as grandes manifestações, os enfrentamentos com a polícia militar, a invasão de prédios públicos, e até mesmo os quebra-quebras???