Plano museológico define objetivos e metas dos próximos cinco anos para o Museu Roberto Lee!!!
A Prefeitura de Caçapava apresentou nesta segunda feira, o Plano Museológico que define metas e objetivos para os próximos cinco anos, do Museu Paulista de Antiguidades Mecânicas. Veja AQUI, a íntegra do documento.
O plano é um documento público oficial exigido pela lei de criação do museu (Lei Municipal Nº 5838 de 29 de julho de 2021), e foi formatado como ferramenta básica de planejamento estratégico, indispensável ao alcance das metas turísticas do município, dentro dos próximos 5 anos (até 2026, inclusive), o que nos parece um tanto preocupante, visto que tais atividades se estenderiam ao próximo governo municipal, sujeitas ao desprezo característico dos governantes às obras iniciadas por seus antecessores, o que é visível no atual governo!
O documento foi elaborado pela museóloga Clarissa Ribeiro (Corem 1267-I), Natália Santos estagiária de história no Museu, e contou com consultoria do diretor do SISEM/SP (Sistema Estadual de Museus), Davidson Panis Kaseker, supervisionados e apoiados pelo Diretor de Cultura de Caçapava sr. Hudson Moureira.
Chegando com significativo atraso de algumas décadas, a apresentação deste Plano Museológico virá complementar o que já existe de fato e de direito, (embora ainda não haja consenso por parte da área turística de Caçapava), de que o acervo de Roberto Lee, compreende o carro chefe das ações turísticas do município, com poder para modificar, inclusive, o norte turístico da cidade, ocasião em que passaria a fazer jus, de fato e de direito, da honra de ser considerada por lei, a Capital Nacional do Antigomobilismo.
Não se pode perder este foco, priorizando ações de efeitos duvidosos como os listados no Mapa Turístico de Caçapava, distribuído gratuitamente na Estação de Trem de Caçapava, onde são relacionados estabelecimentos comerciais da cidade, notadamente restaurantes e bares, o que chega a ser uma temeridade pois coloca o município, em posição de responsável solidário, nos casos que vierem a prejudicar o cidadão, assunto que deve ser repensado e alinhado às políticas municipais, com legitimidade e segurança.
Entendemos que ao serem listadas as atividades turísticas do município, não se deve exercer o princípio de “enchimento de linguiças”, para que o Guia Turístico fique mais encorpado. O município tem que ter sua atividade turística master e ela deve ser priorizada num roteiro simples, objetivo e desprovido de citações comerciais deste ou daquele estabelecimento de propriedade particular, como todos os demais existentes na cidade, atualmente.
Por fim, depois de considerar-se, e sabem bem, que o nosso informativo foi um dos maiores impulsionadores do início da movimentação em torno da municipalização do acervo de Roberto Lee, fato representado por incontáveis matérias publicadas em nosso informativo e respectivas redes sociais, verificamos não constar, no Plano Museológico apresentado, nenhuma referência às nossas ações, o que por si só, dá a verdadeira dimensão e representatividade do acervo, que recebeu citações de inúmeros órgãos de imprensa de grande porte, também valorizando o patrimônio que ainda hoje lutamos para mostrar à população!