A proposta do prefeito Henrique Rinco para a Vila Perinho, em consonância com a Secretaria de Planejamento, seria a de construir um sistema formado por rede coletora e linha de recalque, para serem os responsáveis pelo bombeamento e transporte de todo esgoto ali gerado, diretamente ao sistema existente no residencial Aldeias da Serra, também na região da Tataúba.

O processo para obtenção dos recursos teve início no ano de 2015, sendo que no mês de abril, o projeto foi apresentado aos membros da Câmara Técnica de Planejamento do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) de Taubaté.

O município também obteve a licença prévia da Cetesb para a instalação do sistema de esgotos sanitários. A área a ser construída o sistema já tinha sido desapropriada pelo governo municipal.

Valor total da obra: R$ 1.451.975,03

Contrapartida do município: R$ 72.598,75

Financiamento: R$ 1.379.376,28 

O Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) liberou, no início deste mês de Junho de 2015, o valor correspondente a R$ 1.451.975,03 (que desde então, se encontra depositado nas contas da Prefeitura de Caçapava), para a construção do sistema de escoamento sanitário na Vila Perinho, com contrapartida de 5% do valor total da obra, pelo município. 

Resolvidos pequenos atrasos nos cronogramas iniciais, apresentou-se o Estudo Técnico Ambiental, em decorrência da existência de um córrego nos fundos do loteamento, a apresentação do instrumento de demarcação urbanística, com cadastro social dos possuidores ou proprietários, com vistas à regularização e apresentação do termo de compromisso com o cronograma das obras de: rede de afastamento e tratamento de afluentes, galerias de águas pluviais e guias e sarjetas.

Por conta do governo de Fernando Diniz (2017 a 2020), restou a abertura de processo administrativo da regularização fundiária urbana e, em seguida, deu início às obras, em Março de 2018, que duraram cerca de dois meses, sendo totalmente paralisada até hoje, com o bairro vivendo seus piores momentos, com esgotos vazando a céu aberto, aumentando e muito o risco de contaminação nestes tempos de pandemia!

Não dá para se entender o porque das obras terem sido paralisadas, visto que toda a documentação, projetos e estudos, estavam literalmente prontos e aprovados, além dos recursos, no valor de R$ 1.457.790,15 (Hum milhão quatrocentos e cinquenta e sete mil, setecentos e noventa Reais e quinze centavos (deduzidos os 5% de contrapartida do município, já estarem depositados nas contas da prefeita desde Junho de 2015, para serem liberados de acordo com o andamento das obras!  

O atual casal de prefeitos, em conjunto com representantes de uma rádio local, têm dado a desculpa de que o gestor anterior deixou obras iniciadas, sem terminar, o que é uma flagrante inverdade, visto que o ex-prefeito Henrique Rinco, foi dos raros a darem continuidade a várias obras de seu antecessor Carlos Vilela, concluindo-as e entregando aos munícipes!