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O arataca: Política – Um grande negócio para quem quer enriquecer!!!

Qualquer pessoa que não seja ingênua sabe que, em sua grande maioria, indivíduos ingressam na política porque desejam levar uma vida de extremo luxo, conforto e suntuosidade. Um salário extravagante, um estilo de vida nababesco e toda a sorte de benefícios são garantidos para a elite política, que pode viver muito bem às custas dos pagadores de impostos, que são escravizados por um pernicioso sistema, onde muitos trabalham para custear os privilégios de uma abastada minoria.

Renan Calheiros — que veem se reelegendo como senador pelo estado de Alagoas desde 1995 — é o perfeito exemplo do político profissional brasileiro. Antes de ingressar na política, era um pobre indivíduo que possuía apenas um carro usado. Depois que se tornou político, enriqueceu de maneira absurda, e hoje é proprietário de fazendas, inúmeros imóveis e empresas, e seu patrimônio total — muito superior ao de brasileiros comuns, que trabalham e ganham a vida honestamente — pode ser estimado na casa dos milhões de reais. Renan Calheiros é o estereótipo do político brasileiro, o indivíduo completamente desprovido de talento, competência e capacidade, que, sem habilidades para se virar no mundo real do mercado de trabalho, ingressou na política, tendo plena ciência de que neste mundo cínico e desonesto, as possibiliades de ganho material e financeiro são praticamente infinitas.

No entanto, as possibilidades de ganhos ilícitos constituem apenas uma pequena parte da capacidade total de roubo e espoliação que a classe dirigente está habilitada a praticar contra a sociedade produtiva. Em 2017, 300 deputados gastaram 1,3 milhão de reais apenas em alimentação. Como, na prática, não existem limites para o que a classe política pode ou não consumir — especialmente quando estão “à trabalho” — a gastança desenfreada com dinheiro do contribuinte não tem fim. Como perdulários que não precisam trabalhar para ter tudo o que querem, a classe política consome, gasta, desperdiça e nada em um vasto e infinito oceano de dinheiro, completamente indiferentes ao cidadão brasileiro, e a fonte dos recursos financeiros que usufruem. Ciro Nogueira, senador pelo Piauí, já gastou R$ 743,00 com uma única refeição. Zeca Dirceu, deputado federal, já gastou R$ 334,00. Restaurantes de luxo, voos de primeira classe e esbanjamento total são corriqueiros na vida dos parlamentares brasileiros, que realmente não se importam nenhum pouco com o fato de viverem em um país em crise, que além de ser um dos mais miseráveis do mundo, está sofrendo na ressaca da pior recessão de sua história.

O desperdício, no entanto, está por todos os lados. 81 senadores, por exemplo, gastaram em 2017 aproximadamente 3 milhões de reais apenas com despesas para os correios. As despesas com viagens completamente desnecessárias para o exterior são tão excruciantes quanto, para dizer o mínimo. Mas para eles, está tudo bem. Estes valores sempre serão repassados ao contribuinte. A vida de esplendor, luxo e conforto — na prática, férias permanentes — quem leva é eles, mas quem paga as contas, no final, é você mesmo. O pobre contribuinte, permanentemente depenado para que os bandidos estatais possam viver uma vida de suntuoso luxo, conforto e privilégios nababescos, sem limites ou restrições. Quem sofre é a sociedade produtiva, para pagar tudo isso. E ainda tem que aguentar os discursos histéricos de militantes de esquerda sobre a desigualdade social, que existe por culpa única e exclusiva do estado. É o estado que difunde a desigualdade, ao concentrar um imensurável manancial de renda, poder e riquezas sobre um abastado núcleo de privilegiados, em detrimento do restante da população.

Infelizmente, vivemos em um país que ainda não acordou para a realidade. A população ainda dorme em berço esplêndido, completamente obtusa para o fato de que a classe política é sua inimiga. O objetivo dos parasitas é aproveitar tudo o que podem, e depois deixar a conta para a sociedade produtiva pagar. Não perca seu precioso tempo defendendo políticos. A verdade é que eles não se importam nenhum pouco com você.

*João Florêncio Sobrinho é Advogado e ex-militar