Neste sábado: O Canto do Acauã – lançamento da obra do escritor Ricardo de Campos Ferraz
Recebemos, muito gentilmente, o convite do escritor caçapavense e nosso amigo pessoal Ricardo de Campos Ferraz, para o lançamento de sua mais nova obra, “O Canto do Acauã”, publicado pela Editora Viseu, evento que ocorrerá no dia 18 de Março próximo, sábado, às 17 horas, no ADC Mafersa em Caçapava.
Ricardo já produziu dezenas de variados e ótimos contos, que serão, muito brevemente, reunidos na coletânea Um Feixe de Histórias, os quais, certamente, darão ao leitor, a exata dimensão da grandiosidade de sua proposta enquanto escritor, com lugar de destaque na literatura atual.
“O Canto do Acauã”, retrata a história de duas vidas, dois extremos. Uma, continuamente sendo servida em rudes cobranças, relutante contra o bem, criada em frívola luxúria no aparato da riqueza. Outra, de origem humilde, servindo-lhe de capacho, cumpria sua sina com tenaz esperança… Até o dia em que o destino as quis unidas. Então, o destino não negociou prepotências, nem remorsos. Para tanto, nos átrios do inferno, impôs provações que aplainaram tolas resistências. Assim, o destino convocou forças da natureza, da grande floresta, para ajudá-lo em sua proposta. O que acontecerá com essas vidas?”
Em relação à obra, diz o autor: “Sentir algo de sua criação empolgando mentes no necessário hábito do lazer, é a recompensa maior por aquele algo criado e compartilhado. Não imaginei nunca sentir as mentes de leitores se recompensando no hábito da leitura de algo que minha imaginação criou. Sinto com isso a mão do Criador nos interligando”.
Ricardo de Campos Ferraz, caçapavense que veio de Mogi das Cruzes aos dois anos, desde os primeiros bancos escolares rendeu-se à criação literária. Adulto, casado, com quatro filhos, aventurou-se no universo do conto, ganhando vários troféus em certames nacionais. Escreve, também, no campo das trovas, onde conquistou alguns prêmios. No segmento mais complexo da literatura, tem, na presente obra, sua primeira incursão como autor de romance, trabalho que lhe valeu, no ano de 2000, um segundo lugar no Concurso Nacional, promovido pela Academia de Letras de Conselheiro Lafayete, MG.
Com formação técnica em Zootecnia, dedicou-se, entretanto, com afinco à leitura, em especial às obras ligadas a eventos de aventuras. Seus contos o levaram, em Outubro de 2007, a ocupar, por indicação da lendária mestra Maria Aparecida do Pinho, a dona Cidô, a cadeira nº 6 da Academia Caçapavense de Letras, cujo patrono é o lendário Benedicto Republicano Brasil.
Atualmente combina sua vivência de contista e escritor consagrado, com as artes da paciência e do artesanato, fabricando e recuperando móveis em madeira, nos antigos estilos rústicos e retrô, hoje fora do interesse comercial habitual.
Além disto, compartilho a honra de ser seu colega e honorário irmão IZIPIANO (Instituto de Zootecnica de Pirassununga), entidade técnica do setor agropecuário, criatório de grandes capacidades do pensamento brasileiro, que formou verdadeiras “capacidades engarrafadas” como seu irmão e também nosso amigo José Lúcio Ferraz, o Valter Rodrigues Andorinha, os comandantes Nilton e Milton Costa, o Rodolpho Satrapa, o Antonio Carlos Cardoso, o Nelson Pupo, o Roberto de Oliveira, o Fernando Nandoka, dentre outros.
Mauricio de Queiroz (jcflores)