Molusco continua provocando militares por conta da invasão de Brasília
E continuam as provocações do molusco, em relação ao descrédito das forças armadas, depois do episódio de invasão de Brasília por manifestantes favoráveis ao cancelamento das eleições presidenciais de Outubro de 2022, em decorrência de fraudes.
Em entrevista concedida a uma reporter, disse o molusco “Eu fiquei com a impressão que era o começo de um golpe de Estado. Eu fiquei com a impressão, inclusive, que o pessoal estava acatando ordem e orientação que o Bolsonaro deu durante muito tempo. Muito tempo ele mandou invadir a Suprema Corte, muito tempo ele desacreditou do Congresso Nacional, muito tempo ele pedia que o povo andasse armado, que isso era democracia”.
Assim que ficou sabendo da invasão, disse que ligou para o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, perguntando onde estavam os soldados. “Eu não via soldado. Eu só via gente entrando. Eu não via soldado reagindo, não via soldado reagindo. Sabe? E ele dizia que tinha chamado soldado, que tinha chamado soldado. Ou seja, e esses soldados não apareciam. Eu fui ficando irritado porque não era possível a facilidade com que as pessoas invadiram o palácio do presidente da República.”
Afirmou que os vândalos não quebraram os vidros do Palácio do Planalto para entrar na sede do Poder Executivo. “Eles entraram porque a porta estava aberta. Alguém de dentro do palácio abriu a porta para eles, só pode ter sido. Houve conivência de alguém que estava aqui dentro.” acreditando que gente profissional estava envolvida com os ataques terroristas na capital federal. “O dado concreto é que segundo todo depoimento, as pessoas que vieram aqui eram profissionais. As pessoas que vieram aqui conheciam o Planalto, conheciam a Câmara, conheciam o Judiciário.”
Ainda segundo o moluscóide, houve uma falha de inteligência para prevenir os atos golpistas. “Nós temos inteligência do GSI, da Abin, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica. Ou seja, a verdade é que nenhuma dessas inteligências serviu para avisar ao presidente da República, ou seja, que poderia ter acontecido isso. Se eu soubesse na sexta-feira [6] que viriam 8 mil pessoas aqui, eu não teria saído de Brasília. Eu saí porque estava tudo tranquilo. Até porque, a gente estava vivendo ainda a alegria da posse”, afirmou. É uma prática nazista, fascista, raivosa, que nós não estávamos acostumados a ver no Brasil.”
Também disse que é necessário ‘não politizar’ as Forças Armadas. “Todos que participaram do ato golpista serão punidos. Todos. Não importa a patente, não importa a força que ele participe”, disse o presidente.