Ministro é mais sujo que pau de galinheiro: pai é réu por assassinato de agiota
Pai e padrinho político do ministro Juscelino Filho, atual chefe da pasta federal das Comunicações, José Juscelino dos Santos Rezende é réu na Justiça do Maranhão acusado de encomendar a morte de um agiota na cidade de Vitorino Freire, no interior maranhense, município que é reduto eleitoral da família do ministro.
De acordo com o Ministério Público, Rezende teria feito o pagamento de R$ 18 mil para que um “temido pistoleiro” matasse o agiota José Soares Rodrigues, conhecido como Zezico Galego, no dia 18 de julho de 2003. O pai de Juscelino Filho já foi prefeito de Vitorino Freire por dois mandatos, entre os anos de 1997 e 2004.
Segundo o MP, a vítima seria “um grande agiota da região” onde o pai do ministro exerce influência e fazia parte do “círculo de amizade” de Rezende. Além disso, Zezico Galego teria emprestado “vultosa quantia” em dinheiro para o então prefeito fazer campanha eleitoral.
O Ministério Público destacou que Rezende teria negociado os detalhes do crime, por meses, com um comerciante local. O pistoleiro Ruberval Gomes da Silva, confessou a autoria do crime e que teria sido contratado pelo ex-prefeito.
Juscelino Filho, por sua vez, já como ministro das Comunicações do governo do molusco, usou dados falsos em relação à vôo de helicópteros, pagos com dinheiro público durante a campanha eleitoral, além de ter sido denunciado, jornal Estado de São Paulo, por ter escondido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de ao menos R$ 2,2 milhões em cavalos da raça, criados no haras dele em Vitorino Freire, no Maranhão, onde ele mandou asfaltar, com dinheiro das emendas de relator, toda uma estrada que corta as fazendas da família e passa em frente a sua pista de pouso particular.