Mar de lama invade a cidade de Brumadinho, MG!!!
Veja o vídeo do salvamento, por helicóptero, de uma moça com a perna quebrada!
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que a barragem VI no Córrego do Feijão em Brumadinho (MG), que se rompeu na tarde desta sexta-feira, 25, tem volume de 1 milhão de metros cúbicos de rejeito de mineração. A título de comparação, o órgão destacou que no desastre de Mariana (MG), ocorrido em novembro de 2015, o volume era de 50 milhões de metros cúbicos.
As principais preocupações dos órgãos no momento, entre eles a Defesa Civil, é com resgate de vítimas e proteção de pontos de captação de água, disse o Ibama. “O Ibama acompanha o evento também por meio do Grupo de Informações de Emergências em Barragens, integrado pela Defesa Civil e os órgãos fiscalizadores de barragens. A Defesa Civil confirmou a existência de pessoas isoladas.”
Ainda de acordo com o Instituto, em situações de emergência, a competência primária para acompanhamento é dos órgãos licenciadores no Estado. “A competência federal, na situação, será estabelecida se o incidente ultrapassar os limites territoriais ou atingir significativamente um bem da União”, afirmou o órgão federal. O Ibama garante que continuará acompanhando o evento e prestando o apoio necessário aos órgãos públicos.
A Mina Córrego do Feijão, cujo rompimento da barragem provocou mais um acidente da mineradora Vale em Minas Gerais em menos de três anos, faz parte do Complexo de Paraopeba, que possui 13 estruturas utilizadas para disposição de rejeitos, retenção de sedimentos, regulação de vazão e captação de água.
Ao todo, o Complexo de Paraopeba produziu 26,3 milhões de toneladas de minério de ferro em 2017, cerca de 7% da produção da Vale, que no mesmo ano produziu 366,5 milhões de toneladas de minério de ferro, segundo a assessoria da empresa.
Ainda não é conhecimento o número de feridos, desaparecidos ou mortos.