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Mais dois deputados estão com as contas suspensas no Twitter

 
Major Vitor Hugo e Coronel Tadeu, deputados do PL com contas retidas no Twitter | Foto: Reprodução/Câmara Federal

Major Vitor Hugo e Coronel Tadeu, deputados do PL com contas retidas no Twitter 

Depois de Carla Zambelli (PL-SP), mais dois deputados do partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) tiveram as contas nos Twitter suspensas. Os perfis de Major Vitor Hugo (PL) e Coronel Tadeu (PL) foram retidos no domingo 6, de acordo um aviso que aparece na plataforma, ao tentar acessar seus endereços. “A conta foi retida no Brasil em resposta a uma demanda judicial”. Apesar do aviso, nenhum detalhe adicional foi informado pelo Twitter.

                 No Instagram, Vitor Hugo fez uma publicação sobre o bloqueio da conta: “Faço parte dos times de censurados, escreveu. 
 
Coronel Tadeu também se manifestou sobre a situação brasileira de perda de liberdade de expressão. “Chegamos a esse ponto. Agora você decide o que faz: resiste ou sucumbe. A Alemanha resistiu e venceu. A Venezuela não foi tão forte assim. Não desista dessa luta, pois ela só está começando”, escreveu. “Sem poder falar com quase 80 mil seguidores no Twitter, me sinto como o povo cubano, o povo venezuelano e tantos outros povos que foram calados.”

Os dois parlamentares, assim como Ferreira, questionaram o resultado das urnas nas eleições presidenciais, realizadas no domingo 30, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu o pleito.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que teve as contas de todas as suas redes sociais suspensas no início da semana, tinha declarado apoio aos manifestantes que protestam contra a vitória de Lula. Ela disse que vai denunciar nos Estados Unidos violação à liberdade de expressão.

Nikolas Ferreira (PL-MG) também teve os perfis no Twitter  e no Instagram suspensos depois de questionar o resultado das urnas. Ele recuperou o acesso ao Instagram.

Outro que teve a conta suspensa no Twitter foi Marcos Cintra (União Brasil), candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke (União Brasil), além da juíza Ludmila Lins Grilo, depois de questionarem o resultado das eleições.