Lula: ministros prontos para serem demitidos
Sem condições políticas de inicar o governo a pleno vapor, o molusco segue tateando, sem planejamento e direção, na busca pelos holofotes de sempre, disparando contra tudo e todos e mudando o que está certo, para ficar errado.
Tem também mais uma batata quente às mãos, relacionadas à manutenção ou não de dois ministros por ele nomeados, que estão mais sujos que pau de galinheiro: Juscelino Filho, já como ministro das Comunicações, usou dados falsos em relação à vôo de helicópteros, pagos com dinheiro público durante a campanha eleitoral, além de ter sido denunciado, jornal Estado de São Paulo, por ter escondido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de ao menos R$ 2,2 milhões em cavalos da raça, criados no haras dele em Vitorino Freire, no Maranhão, onde ele mandou asfaltar, com dinheiro das emendas de relator, toda uma estrada que corta as fazendas da família e passa em frente a sua pista de pouso particular. Lula diz que ministro Juscelino só fica se provar inocência
E o caso da Daniela Carneiro, empossada como ministra do Turismo, que possui vínculo comprovado com a milícia do Rio de Janeiro.
Ou seja, início de governo, apenas dois meses se passaram e, pelo menos dois dos ministros por ele aprovados, já estão na marca do penalti, por comprovadas irregularidades denunciadas pela imprensa anteriormente apoiadora incondicional das traquinagens do molusco.
Lula já pode também aproveitar, para analisar com retidão, aos demais ocupantes de cargos ministeriais, eis que dos 37 novos ministros nomeados por ele nomeados, nada menos que 19 já enfrentaram investigações na Justiça, possuindo sob responsabilidade pessoal, a uma emaranhado de processos judiciais, principalmente federais, sendo que alguns, correndo exatamente dentro do ministério ocupado, o que bem confirma a toada popular “bode tomando conta da horta”!
Mas, com a mesma habilidade e esperteza do molusco, a maioria dos ministros processados, conseguiram se livrar das suspeitas, com algumas condenações, sempre revertidas as sentenças, enquanto outros tiveram inquéritos arquivados, sem nunca terem de responder como réus em ações penais.
Há também casos em que eles foram acusados ou investigados fora da esfera criminal, em ações de improbidade, ligadas à gestão pública em cargos que ocuparam, ou eleitorais, em razão de suspeitas em campanhas políticas.
Mas, como o exemplo sempre vem de cima, não poderiam, os senhores ministros, terem um professor melhor do que o molusco, que conseguiu até mesmo escapar da cadeia, com patrocínio e apoio da (in)justiça.