Lição para a malandragem !!!
As 15 indeferidas mostraram uma faceta bem do lamê dos ilustres advogados, os figurões, os bilhetes premiados do milionário mundo advocatício criminal, que comprarecem à tribuna fantasiados com aquela capa tipo batman por cima do terno. Todas elas já haviam sido propostas, julgadas e indeferidas pela corte.
Mesmo assim os advogados as reapresentaram nas considerações finais da defesa e sustentação verbal na tribuna, para encher linquiça, para postegar, dar uma de joão-sem-braço – agindo feito vendedor malandro de carro, que deixa para a hora H do fechanento do negócio botar defeito no carro usado dado na compra do novo. Quem já não foi vítima de um expediente desses? O nome disso é vagabundice de caráter, por assim dizer.
O destaque ficou então justo para um advogado público, daquele réu argentino chamado Carlos Alberto Quaglia, que teve os advogados trocados e não prestou depoimentos corretamente assistidos. Foi única demanda aceita pela corte, entre todas. A corte anulou seu julgamento – só o seu – enviando-o para recomeçar em primeira instância.
Não deixa de ser notório que somente o desconhecido advogado público tenha obtido sucesso. Pior, que não tenha dado uma de joão-sem-braço, de malandro. Foi uma lição!