Hospital da USP tem quase 300 menores de idade fazendo transição de gênero
O Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, tem 280 menores de idade em processo de transição de gênero. Desse total, 100 são crianças de 4 a 12 anos; enquanto 180 são adolescentes de 13 a 17. Além desse público, há 100 adultos, a partir dos 18, na mesma situação.
A informação foi publicada pela imprensa, no domingo 29, em homenagem ao Dia da Visibilidade Trans. O site entrevistou jovens e seus pais, que relataram como funciona o procedimento, cujas etapas envolvem bloqueio da puberdade, a hormonização cruzada e, em alguns casos, até cirurgia de redesignação sexual.
Gustavo Queiroga, de 8 anos, nasceu uma mulher biológica, mas se sente um menino. Já com características masculinas, diz que “realizou um sonho”, com o apoio da mãe. Atualmente, a criança faz acompanhamento no Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos).
Transição de gênero é o período pelo qual uma pessoa passa para se adequar ao gênero que ela realmente sente pertencer, podendo se submeter a tratamentos hormonais, cirúrgicos, fonoaudiológicos, entre outros, para paulatinamente transformar suas características primárias e secundárias nas do gênero desejado.