Homenagens ao general Adhemar da Costa Machado Filho !!!
A 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel promoveu cerimônia de despedida do general de exército Adhemar da Costa Machado Filho do Comando Militar do Sudeste – militarmente chamada “formatura” –, terça-feira, 19, no Forte Ipiranga, em Caçapava. O general Adhemar deixará oficialmente o cargo dia 10 de abril próximo para assumir a chefia do Estado Maior do Exército.
Cerca de 750 militares perfilaram-se em frente ao palanque oficial onde estavam presentes autoridades civis e militares, familiares e amigos do homenageado, representantes da sociedade civil e da reserva ativa do Exército Brasileiro do Vale do Paraíba.
O prefeito de Caçapava, Henrique Rinco (PSDB), o vice-prefeito e secretário de saúde, Jairo Carvalho Junqueira, e os secretários João Batista Alvarenga (finanças), Marcos Watanabe (indústria, comércio e agricultura) e Darci Simão Duarte (obras e serviços municipais) compareceram. A banda do 6º BIL abrilhantou a formatura.
Foram prestadas honras militares ao general Adhemar, que incluiu uma salva de 17 tiros de canhão. A salva de 17 tiros é saudação de praxe a que fazem jus chefes dos Estados-Maiores de cada uma das Forças Armadas, almirante de esquadra, general de exército e tenente-brigadeiro, bem como ministros plenipotenciários de nações estrangeiras, enviados especiais e o Superior Tribunal Militar.
Discursaram, o general de brigada William Georges Felippe Abrahão, comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), de Caçapava, que agradeceu pela deferência que o homenageado dispensa à cidade e, particularmente, por ter ele sido o responsável pela indicação de Abrahão para o comando que hoje exerce em Caçapava.
O general Adhemar agradeceu a homenagem, elogiou a tropa com a afirmação de que Caçapava possui a melhor unidade do exército brasileiro. “Digo isto com base na experiência que tenho de 22 unidades militares que comandei no país”, concluiu.
Além da ligação militar do homenageado com a cidade, há também a ligação afetiva, conforme o próprio explicou. Seu avô, quando sargento, foi desligado do exército, em 1932, por ter lutado por São Paulo na revolução constitucionalista (de julho a outubro) daquele ano. Três anos depois, foi indultado e reincorporado ao exército. “Foi Caçapava que ele escolheu para recomeçar a carreira militar”, disse o general.
Na cidade, viveu seu pai, que depois veio a casar com sua mãe, também de Caçapava, e ele, Adhemar, foi o primeiro bebê a nascer na maternidade Nossa Senhora D’Ajuda (hoje administrado pela Fusam). Ele viveu boa parte da infância na cidade e formou-se pela Amam (Academia Militar das Agulhas Negras). Formado, também fez questão de iniciar a carreira como oficial em Caçapava. “Foi nesta cidade que eu me forjei oficial militar”, enfatizou, encerrando seu discurso.
A representação militar teve pessoal, viaturas e material de emprego militar das frações da força-tarefa aeromóvel: 4º Batalhão de Infantaria Leve (Osasco SP), 5º Batalhão de Infantaria Leve (Lorena), 6º Batalhão de Infantaria Leve (Caçapava), 20 º Grupo de Artilharia de Campanha Leve (Barueri SP), 22º Batalhão Logístico Leve (Barueri DP), 1º Esquadrão de Cavalaria Leve (Valença RJ), 5º Bateria de Artilharia Antiaérea (Osasco), 12ª Companhia de Engenharia de Combate Leve (Pindamonhangaba), 12ª Companhia de Comunicações Leve (Caçapava), Companhia de Comando da Brigada (Caçapava) e o 12º Pelotão de Polícia do Exército (Caçapava)