HISTÓRICO
Caçapava ,o nome do município origina-se da língua tupi e significa “passagem da mata”ou “clareira na mata”, de ka’a, “mata” e asapaba, “passagem”. Provavelmente, o nome foi dado devido à grande fenda natural que existe na serra do Mar nessa região e que é responsável pelos densos nevoeiros vindos do oceano Atlântico no período de inverno.
Caçapava surgiu através de dois diferentes núcleos. O núcleo mais antigo, que hoje é o bairro de Vila Velha de Caçapava, era um vilarejo que cresceu em torno da capela Nossa Senhora d’Ajuda, construída em 1805 nas terras de uma fazenda pertencente a Jorge Dias Velho e local de pouso do caminho Real que ligava os municípios de São Paulo e Taubaté.
Caçapava Velha (como ficou conhecida a vila hoje em dia) foi elevada ao status de freguesia em 18 de março de 1813 com o nome freguesia de Cassapaba. A Caçapava de hoje surgiu em 1842, ano em que foi construída uma capela dedicada a São João Batista. O povoado foi fundado pelo capitão João Ramos da Silva e tornou-se sede da freguesia. Em 3 de maio de 1850, foi elevado à categoria de vila, tornando-se município em 8 de abril de 1855.
Depois do café no final do século XIX, seguiu-se um período de estagnação econômica. A recuperação só ocorreu em meados do século XX com o cultivo do arroz e a introdução da pecuária de leite e acelerou-se na década de 1970 com a expansão das atividades industriais no município.
Geografia
Caçapava fica no Vale do Paraíba, entre as Serras do Mar e Mantiqueira. Os municípios limítrofes são Taubaté a nordeste, Redenção da Serra a sudeste, Jambeiro a sul, São José dos Campos a sudoeste e Monteiro Lobato a noroeste.
Clima
Tropical de altitude, com verões quentes e invernos secos. Durante o mês mais quente do ano a temperatura média é de 27,8°C e durante o mês mais frio a temperatura média é de 16,3°C.
Caçapava é ondulada na parte alta e plana na várzea do município. O relevo se torna íngreme nas proximidades das serras do Mar e da Mantiqueira.
Conhecida como Cidade Simpatia, Caçapava faz jus ao título que ganhou do jornalista carioca Martins Capestrano em 1940, em reportagem publicada na revista Fon-Fon, do Rio de Janeiro. A cidade foi uma das mais acolhedoras e hospitaleiras da região.