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General Villas Bôas descreve caos vivido por ianomâmis

 
'Uma prática comum naquela comunidade é a do infanticídio', diz Villas Bôas | Foto: Reprodução/Twitter

‘Uma prática comum naquela comunidade é a do infanticídio’, diz Villas Bôas 

Em artigo publicado na Edição 147 da Revista Oeste, o General Eduardo Villas Bôas, um dos principais especialistas em Amazônia, descreve em detalhes o caos vivido pelos ianomâmis. O assunto voltou à superfície nas últimas semanas, em razão dos relatos de desnutrição na comunidade ianomâmi de Surucucu, em Roraima, junto à fronteira com a Venezuela.

“Moram em maloca circular, fechada lateralmente por madeira e coberta com palha, em cujo interior as famílias delimitam seu espaço com redes em torno de um fogo”, conta Villas Bôas, referindo-se aos ianomâmis de Surucucu. “Nesse ambiente, respiram um ar carregado de fumaça, que, associado à inexistência de hábitos de higiene elementares, e submetidos ao clima relativamente frio e úmido peculiar da altitude da Serra de Surucucu, resulta num alto índice de doenças respiratórias, mormente entre as crianças. A expectativa de vida entre aquela população pouco ultrapassa os 30 anos.”

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Certíssima a avaliação do General Villas Boas. Este editor do taiadaweb, passou vários anos no sul do estado do Pará, com passagens pelos garimpos de ouro do Rio Uraricoera na Serra de Pacaraima, região que faz parte da reserva indígena Yanomami. Já pelos idos dos anos 1980, teve a oportunidade de conhecer de perto, aos membros da tribo Yanomami, os quais, embora com moradia, como descreveu o General Villas Boas, em maloca circular, eram e ainda são, completamente alheios a cultura e ao comportamento social da população das cidades, chegando, inclusive, a desafiar nossa inteligência com ocorrencias brutais, como foi o caso, por exemplo, da completa destruição da lendária aeronave Cessna PT-CZC que, por força de uma gigantesca tempestade que caia na região, foi obrigada a fazer um pouso de emergência em pista dentro da reserva, ocasião em que acabou completamente destruída, a golpes de borduna, sem possibilidades de recuperação.

Tribos aculturados, em geral, num caso semelhante, teriam vendido partes (motor, hélice, aviônicos e etc) da aeronave no mercado paralelo, com possibilidades de grandes lucros.

Explica-se aí, com as palavras do General Villas Boas, a grande incidência de doenças nas tribos Yanomamis, bem ao contrário do sensacionalismo barato e mentiroso que a esquerda, moluscóide á frente, tenta vender ao mundo, colocando o ex-presidente Bolsonaro como responsável pelo abandono dos indígenas.