Falência da MWL Caçapava: máquinas, veículos e equipamentos vão a leilão
Com a falência da fábrica da MWL Caçapava (antiga Mafersa) em Setembro de 2022, máquinas, equipamentos e veículos, pertencentes à empresa, vão a leilão, visando o pagamento das indenizações trabalhistas de praxe dos ex-empregados e também o pagamento de dívidas. A empresa, de capital chinês, era a principal produtora de rodas e eixos ferroviários da América do Sul, tendo clientes inclusive, nos Estados Unidos e Europa
A arrematação judicial dos bens em questão, está sendo administrada pela empresa Lances Já Leilões, Os bens da empresa serão vendidos em lote único por um valor de avaliação de R$ 17.568.762,07. A arrematação judicial é organizada pela empresa ‘Lance Já Leilões’ e acontecerá de forma presencial e virtual.
O leilão, que será realizado no dia 2 de junho, às 14h30, no Clube ADC Mafersa, em Caçapava, está sendo administrado pela empresa Lance Já Leilões, que venderá os bens em lote único, com ferramental, tornos, plainas, fresadoras, além de veículos, tratores e caminhões, avaliado no valor de R$ 17.5 milhões de reais. A versão online do leilão, constante do site da empresa Lance Já Leilões, já está aberta para o recebimento de lances. Caso o lote não seja arrematado neste primeiro leilão, deverá ser marcada uma segunda uma nova oportunidade será marcada para o dia 12 de junho, também às 14h30. Neste caso, o lance inicial será de R$ 8.860.000,00. Os interessados deverão habilitar-se para ofertas através do site da empresa, onde poderão acessar o edital completa.
A Justiça decretou a falência da fábrica MWL no dia 28 de setembro de 2022. A empresa estava em recuperação judicial e não realizava os pagamentos de salários aos trabalhadores desde maio. O pedido foi feito pela Brasil Trustee Administradora Judicial, que passou a ser responsável pela empresa.
Com a falência, os 220 funcionários da empresa foram dispensados. O Sindicato dos Metalúrgicos esteve em contato com o Tribunal de Justiça e a nova administradora para orientar os trabalhadores sobre as verbas rescisórias. Por lei, o pagamento dos direitos trabalhistas são prioridade.