Exército fecha redes sociais pela primeira vez por excesso de comentários negativos
Depois de uma enxurrada de ofensas e xingamentos, pela primeira vez em uma década, o Exército Brasileiro, que no Twitter possui 2.268.696 seguidores, vetou nessa quinta-feira, 02 de fevereiro de 2023, a participação da sociedade em suas postagens no Twitter.
A última postagem onde foi possível que o cidadão brasileiro expressasse sua opinião foi sobre o apoio logístico que a força tem feito em atendimento às comunidades da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Nessa postagem a força permitiu apenas 4 comentários, quase todos com ofensas e cobranças sobre os atos realizados em 8 de janeiro em Brasília. Repentinamente, por volta das 12 horas, aqueles que desejassem participar com comentários passaram a receber a mensagem: “as pessoas mencionadas por @exercitooficial podem responder“
Ouvidos pela revista, militares acreditam que a decisão da CECOMSEX se deve à enxurradas de comentários negativos, que acabam depreciando o status da força terrestre nas redes sociais.
Uma das respostas de seguidores mostra fotografia com cidadãos fazendo gestos obscenos para militares em uma operação GLO e outra diz que a força só serve para “lamber o chão do presidiário“. Em outros posts feitos anteriormente os comentários são majoritariamente negativos, com ofensas e cobranças sobre a atuação da força terrestre após as eleições.
Uma das postagens em resposta a publicações do Exército feitas nessa manhã de quinta-feira diz que os militares teriam entregue os manifestantes para ser presos pela polícia federal.
“… Nossa!!! Agora fiquei super feliz com essa ação extraordinária. Nada jamais apagará da história da nação Brasileira o ato do exército entregando o povo para a polícia federal prender pessoas que estavam em sua tutela mais de 60 dias…“