Evolução dos óbitos no país, não justifica gastos com a pandemia!!!
Fundada em setembro de 1993, na cidade de Belo Horizonte (MG), a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) representa a classe dos Oficiais de Registro Civil de todo o País, que atendem a população em todos Estados brasileiros, realizando os principais atos da vida civil de uma pessoa: o registro de nascimento, o casamento e o óbito, que ora nos proporciona a possibilidade de extração comparativa dos números acima citados, relativos aos óbitos no país, nos últimos 4 anos.
A despeito de estudos e opiniões contraditórias de vários cientistas e renomados infectologistas, quanto aos números de óbitos relacionados às várias pandemias pelas quais o mundo passou nos últimos 100 anos, nossa única preocupação se reflete no número de óbitos gerais do Brasil, entre 2017 e 2020, independentemente de estar ou não ligada a surtos epidêmicos.
O quadro acima, apresentado pela ARPEN-Brasil, regulamentado e avalizado pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça, nos remete, inevitavelmente, à comparações numéricas relacionadas o crescimento anual dos óbitos totais, comparados à luz do crescimento populacional no período, conforme projetado pelo IBGE:
ano de 2017 – 207.660.929
ano de 2018 – 208.494.900
ano de 2019 – 210.147.125
E esta comparação, por exemplo, do total de cinco meses (Janeiro, Fevereiro, Março, Abril e Maio) do ano de 2019, com 507.163 óbitos totais e do ano atual de 2020, com 545.681 óbitos totais, nos leva ao questionamento imediato das informações e esclarecimentos oficiais do Governo Sobre a COVID–19, e das medidas restritivas e as ações de combate e prevenção, as quais, em conjunto, jogaram a economia nacional nas lonas e o número de desempregados à patamares nunca antes visto!
Instalação de hospitais de campanha, compra de respiradores e outras medicações, compra de equipamentos de segurança, fechamento do comércio (lojas, bares e restaurantes), paralisação das viagens interestaduais por rodovia e via aérea, proibição de festas e aglomeração nas cidades e praias, ativação da cultura do uso da máscara de proteção e da lavagem das mãos com sabão e sua higienização com alcool gel, enfim, toda a cultura nacional sofreu, e ainda sofre, com o impacto de medidas tão expressivas e que despertaram no população, a cultura do medo da sociabilização nos moldes da pré-pandemia!
Os gastos governamentais com estes novos e inesperados custos, de fato seriam necessários, tendo em vistas a evolução, conforme quadro acima à luz da evolução da população? Seriam, de fato, inevitáveis, tais custos, que ainda hoje desafiam à inteligencia da população e preocupam as autoridades sérias do país, visto sugerirem, um emaranhado de controversas legislações, com o objetivo único de dificultar a legalidade das ações e atrapalhar os processos investigativos, com vistas à apuração da mais comum e notória atividade do mau político brasileiro: a corrupção!