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Deputado Zeca do PT: fazenda de petista não pode ser invadida pelo MST

 

Deputado estadual Zeca do PT (MS) defende fazenda de proprietário petista

Deputado estadual Zeca do PT (MS) defende fazenda de proprietário petista

O deputado federal Zeca do PT, ex-governador de Mato Grosso do Sul, criticou o secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, por apoiar a invasão de uma fazenda em Rio Brilhante, propriedade do presidente do PT local, José Raul das Neves Júnior. A Fazenda do Inho, que tem cerca de 300 hectares, foi invadida por indígenas da etnia guarani-caiouá, na semana passada.

“Por que, ao longo dos quatro anos do governo Bolsonaro, o Eloy se calou e não liderou nenhum movimento?”, interpelou Zeca, durante uma sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. “Só agora se comporta como agitador dos povos indígenas.”

Zeca ressaltou ser a favor da demarcação de terra indígena, mas contrário à invasão sem ressarcimento. Ele entende que o comportamento de Eloy é reprovável e chegou a sugerir a saída dele do ministério. “Por que não renuncia ao cargo de secretário-executivo do Ministério Indígena, onde só atrapalha o diálogo e, consequentemente, o governo do presidente Lula?”, interpelou o parlamentar.

Já Eloy disse que os povos indígenas têm seus movimentos e deliberações, e que agem com autonomia. Em relação ao trabalho no período do governo Bolsonaro, Zeca disse que foi o primeiro advogado indígena a vencer ação no STF, onde impetrou uma Arguição de Descumprimento de Preceito Constitucional e conseguiu, por unanimidade, obrigar o governo federal a adotar medidas de proteção aos povos indígenas durante a pandemia.

O número dois do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, lamentou a fala.

Pois é, a fazenda dos outros brasileiros pode ser invadida pelo MST. Só não pode as fazendas cujos donos sãod o partido petralha! Um lixo a fala deste deputado medíocre, para o qual, esperemos, não ocorra nova chance de voltar a vencer uma eleição. Pimenta nos olhos dos outros, é refresco, não é?