Delivery e moto-boy barulhento, não combinam!!!
As medidas de isolamento social aplicadas pelo governo, para fazer frente à pandemia de Coronavírus, acabaram por potencializar a onda chamada “delivery”, que vem a ser a comida pronta entregue em casa, modalidade que acabou se valorizando e abrindo inesperadas possibilidades do comerciante, de evitar o prejuízo, até a normalização da situação.
Junto com a valorização do “delivery” e o aumento das entregas, e também por conta do grande desemprego que surgiu, em decorrência do fechamento do comércio, o quadro de entregadores, os famosos moto-boys, encarregados de transportar a comida do restaurante até a casa do cliente, também evoluiu fortemente, já que as exigências para o serviço, são mínimas, bastando se ter uma moto.
Só que o crescimento do número de moto-boys entregadores, acabou reduzindo o faturamento individual eis que são remunerados por entrega e assim sendo, os comerciantes passaram a ter mais opções para fazer a comida chegar quentinha na casa do cliente e isto.
Os moto-boys, são vistos pela população, num primeiro momento, como aqueles que pilotam de forma agressiva, transgredindo toda e qualquer norma de trânsito, em altíssima velocidade, além de suas motos, quase sempre sem escapamento, produzirem barulhos insuportáveis, que agridem à população e perturbam o silêncio, regulado por Lei Municipal. Pecam também, quando da entrega da comida na casa do cliente, em apertar insistentemente a buzina das motos, desrespeitosamente, incomodando não só o cliente quanto a vizinhança.
Com o prejuízo generalizado, não seria a hora dos moto-boys melhorarem seus serviços, a ponto de eliminarem alguns dos problemas que causam em relação à população (normas de trânsito + barulho), em busca de criar um laço de simpatia para com a clientela e, à partir daí, com justiça, ser agraciado com uma gorjeta, como incentivo pela rapidez da entrega sem transgressão das normas de trânsito e a eliminação dos ruídos que tanto incomodam a população?
Apesar de não estarem unidos em classe sindicalizada, eventuais lideranças do setor, ou até mesmo dos comerciantes, podem iniciar um momento neste sentido, com a certeza absoluta, da participação da sociedade!