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Crise no PSC: Governador do RJ é afastado e presidente nacional é preso!!!

O Superior Tribunal de Justiça – STJ, determinou o afastamento imediato do governador do estado do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC),  devido a suspeitas de fraude em compras na área da saúde durante a pandemia do coronavírus. Na ocasião foi preso, em mandato expedito pelo mesmo STJ, o pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.

Ele era esperado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), na próxima semana, onde iria prestar depoimento à Comissão Especial que apura irregularidades durante a pandemia do coronavírus. Witzel culpa decisão do STF por guerra de facções; MP e especialistas negam Aras vai contra Witzel e considera válida comissão de impeachment.

A Polícia Federal está nas ruas do Rio de Janeiro para cumprir outros mandados. Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Lucas Tristão, é mais um alvo de operação da PF (Polícia Federal) na manhã de hoje. Não há mandado de prisão contra o governador. Homens da PF estão no Palácio Laranjeiras e cumprem mandados de busca e apreensão contra a primeira-dama Helena Witzel.

Com o afastamento, o vice-governador Cláudio Castro assume o cargo. Em nota, a defesa de Wilson Witzel diz: “Ministro Benedito (Gonçalves, do STJ) desrespeita democracia, afasta governador sem sequer ouvi-lo e veda acesso aos autos para defesa. Não se esperava tais atitudes de um Ministro do STJ em plena democracia”.

Já a defesa de Pastor Everaldo disse que o presidente do PSC “sempre esteve à disposição das autoridades e reitera a sua confiança na Justiça”.  Em maio, Wilson e Helena Witzel foram alvos da Operação Placebo, que colocou o escritório de advocacia da primeira-dama no centro das investigações. Ela teria recebido pagamentos de empresa pertencente a dois presos pela Lava Jato – ambos apontados como operadores do empresário Mario Peixoto.

Conforme consta na decisão do STJ, o escritório de Helena recebeu honorários advocatícios da empresa DPAD Serviços Diagnósticos, cujo nome fantasia é Rioslab. Registros da Receita Federal mostram que a empresa formalmente pertence a Alessandro Duarte, apontado como operador financeiro do empresário Mario Peixoto, e a Juan Neves, citado pelo MPF (Ministério Público Federal) como contador do esquema criminoso. Com diversos contratos com o governo fluminense, Mario Peixoto também foi preso pela Lava Jato.