Conversa prá boi dormir !!!
Explicações do Ministro Wagner Rossi, em relação às suspeitas de enriquecimento ilícito:
Diz que, há 17 anos, perdeu a mulher, Liliana Tenuro Rossi. Sem mencionar cifras, acrescenta:
“Parcela importante do patrimônio familiar correspondia a heranças sucessivas recebidas de parentes dela”. Algo que diz ter destinado aos cinco filhos. O imóvel em que reside –descrito, fotografado e avaliado pela revista em R$ 9 milhões— foi adquirido, segundo Rossi, em 1996. Negócio de R$ 195 mil. Nessa época, diz o ministro, a propriedade estava assentada em area rural de Ribeirão Preto (SP). “Pela expansão urbana da cidade, a propriedade passou por um processo de valorização”, afirma Rossi, sem contestar a avaliação milionária.
Nas semanas anteriores, as notícias que alvejaram a Agricultura resultaram num par de demissões. Primeiro, foi defenestrado da Conab Oscar ‘Ali só Tem Bandido’ Jucá Neto. Irmão do senador Romero Jucá, ele destinara R$ 8 milhões a um armazém fantasma.
Depois, foi ao olho da rua Milton Ortolan, segundo na hierarquia do ministério. Amigo de 25 anos de Rossi, Ortolan enfiara para dentro de uma sala da Agricultura, um lobista que costurava editais de licitação, fazia negócios e distribuía dinheiro. Dessa vez, ninguém desceu ao meio-fio. O alvo foi o próprio ministro, que não se animou, por ora, a pedir exoneração.
As explicações são tão frágeis, que se ele inventasse uma história parecida com a da Dona Carochinha, teria muito mais credibilidade!