CAÇAPAVA e região

Comunicado: mais uma superação para a Força Expedicionária Brasileira, a FEB

A título de esclarecimentos, informo que minha ausência nas solenidades militares de praxe em Caçapava, ocorreu a partir de meados de 2018, num primeiro momento, desmotivado pela percepção do caráter repetitivo dos eventos, seguidos pela observação de que os assuntos relacionados à FEB, que represento informalmente, não continham a relevância necessária junto à comunidade militar, para o êxito de nossa missão de eternizar os feitos heroicos dos soldados que, arriscando a própria vida, ajudaram o mundo a se livrar do nazi-facismo.

Para se ter uma ideia exata do acima contido, tomei conhecimento de fato ocorrido, dentre outros, de voluntários civis ligados à Força Expedicionária Brasileira, tradicionais convidados de longa data e participantes ATIVOS dos eventos relacionados ás comemorações da rendição em Fornovo di Taro realizadas no 6º BIL em Caçapava, foram hostilizados pelos militares no evento realizado em 29 de abril passado, que contou com a presença do general de exército Tomás Paiva, comandante do Exército Brasileiro.

O caso, lamentável e alegadamente “por questões de segurança”, colocou em posição humilhante, gente de longa convivência na caserna, com estreitas ligações no meio, eis que representam a Força Expedicionária Brasileira, a FEB, disponibilizando uma história repleta de eventos vitoriosos, a serviço da valorização militar do Brasil.

O grupo de voluntários citado, além de ter tido sua movimentação habitual tolhida nos deslocamentos internos utilizados de longa data, ainda teve o desprazer de se descobrir RETIDO em local reservado, das 07 às 11 horas da manhã, situação só resolvida, por conta da interferência de um de seus membros, junto à autoridade militar conhecida!

O desrespeito para com representantes e entusiastas da FEB, principais divulgadores dos feitos heroicos de nossos soldados participantes da Segunda Guerra Mundial, tem um efeito severo, eis que os militares foram beneficiados diretamente pelo sacrifício de muitas vidas durante a Segunda Guerra Mundial e confesso ter sentido o mesmo, em oportunidade anterior, quando militar de alta patente do exército, à base da intimidação, tentou retirar minha responsabilidade atual sobre o Mausoléu da FEB em Caçapava, por razões meramente ligadas à causas de natureza política municipal.

Tais quadros tendem a agravar as manifestações críticas desfavoráveis ao atual rumo que o Exército imprimiu à instituição, iniciado durante as manifestações de 8 de janeiro contra os resultados da eleição e que culminou com a troca de comando da instituição em alegada negociação e descrença geral da população em relação aos militares.

Pior mesmo, é que, procedimentos de igual peso e proporcionalidade, sempre acabam comprometendo o que de maior interesse existe, que é a divulgação da causa febiana e todo o seu compromisso com a história militar do país.

Mauricio de Queiroz

Jcflores

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