Os outros países da região comandados por mandatários de esquerda são: Argentina, do peronista moderado Alberto Fernández, Bolívia, de Luis Arce, aliado de Evo Morales, Guiana, de Irfaan Ali, Suriname, de Chan Santokhi, e a Venezuela, de Nicolás Maduro. Há também o caso do México, considerado como parte da América Latina. O país é comandado por Andrés Manuel López Obrador.
Por outro lado, são quatro as nações da América do Sul com presidentes considerados de centro-direita ou direita: Brasil, de Bolsonaro, Equador, de Guillermo Lasso, Paraguai, de Mario Abdo Benítez, e Uruguai, de Alberto Lacalle Pou.
A depender do resultado das eleições de outubro deste ano, o Brasil também pode ter uma mudança na linha ideológica do governo, caso Lula vença o pleito. Da última vez que os brasileiros se preparavam para ir às urnas, o cenário no continente era diferente e mais pulverizado. Líderes de oito países se identificavam como direita ou centro-direita (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Guiana, México, Paraguai e Suriname), enquanto outros cinco se declaravam de esquerda ou centro-esquerda (Bolívia, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela).