Ciclistas atuando no delivery de comida/pizza!!!

Diversos motociclistas ganham a vida em São José dos Campos trabalhando como entregadores. Com a chegada dos aplicativos de comida na cidade, o serviço de entrega também pode ser feito de bicicleta. Segundo dados do Uber Eats, há mais de 800 ciclistas cadastrados no aplicativo em São José. Já no Rappi são 16 mil entre entregadores de moto e bicicleta.

João Pedro Bertti, 18 anos, é estudante de Educação Física e recentemente começou a fazer entregas com a bicicleta da mãe. “Eu fiquei sabendo através do meu irmão. Fazer o cadastro foi tranquilo, mandei fotos dos documentos e esperei a aprovação da Uber”, relata João Pedro.

O universitário comenta que consegue manter equilíbrio entre o trabalho e os estudos e ainda tirar uma boa renda. “No momento esta me ajudando com as coisas. Troquei o meu celular, estou pagando academia e comprando algumas coisas pra mim”, comenta.

João afirma que um dos pontos positivos é que não tem patrão nem horário fixo, existe a possibilidade de você trabalhar da maneira que acha melhor. “Eu me organizo para ficar pelo menos umas 8 horas online por dia e aceitar pelo menos 75% das corridas. Chego a fazer de 3 a 5 entregas por dia, mas já cheguei a fazer 9”, relata.

Jonatas Oliveira, 19 anos, começou a fazer entregas há duas semanas e uniu a paixão pelas bicicletas com a oportunidade de gerar uma renda. “Sempre gostei de treinar de bike. Foi uma mão na roda começar a trabalhar com entregas, porque eu treino e ainda ganho uma renda”, comenta Jonatas.

No caso do Uber Eats, os interessados devem se cadastrar pela internet , enviar os documentos solicitados e aguardar o contato da empresa. No Rappi, o processo é similar. O primeiro passo é se cadastrar no site, apresentar RG e CPF e, após a aprovação, assistir a uma palestra presencial de capacitação.

 Segurança

Os entregadores comentam que um dos pontos negativos de fazer as entregas de bicicleta é relacionado ao trânsito. Em São José dos Campos, não são todas as regiões que tem ciclovias ou ciclofaixas, o que acaba colocando os ciclistas em risco.

“Em São José tem muito carro, aí nos horários de pico tenho que andar pela calçada, só que corro o risco de acertar alguém. Eu opto por fazer entregas em locais mais seguros”, comenta João.

Uma ótima maneira da população se livrar das barulhentas e perigosas motos, (em sua maioria com escapamento aberto e caindo aos pedaços) que se lançam, vertiginosamente pelas ruas da cidade, colocando em risco a vida de meio mundo, e ainda produzem um festival de buzinaço, no local de entrega.