Catarina: o aeroporto que nasceu para substituir o Aerovale Caçapava
Construído na cidade de São Roque, a 80 quilometros de São Paulo, à beira da Rodovia Castelo Branco, e com acesso a muitas partes do mundo, nasceu o Catarina, o primeiro aeroporto privado internacional do Brasil. Começou com dois hangares. e menos de quatro anos depois, já está com o 12º galpão sendo erguido. Uma pista auxiliar também está sendo construída, para facilitar os pousos e decolagens.
Tem uma pista de pouso de 2.470 metros, maior que a de aeroportos como Congonhas e Campo de Marte. Com isso, consegue receber aviões com capacidade para fazer voos diretos até destinos como Estados Unidos e Europa.
A capacidade de operação pode chegar a 200 mil voos por ano. Atualmente, recebe em torno de 800 por mês, sendo em torno de 15% internacionais. O local busca oferecer todos os serviços que um dono de avião precisa, como combustível, manutenção e hangares para estacionamento. No entanto, o principal atrativo é a rapidez: o aeroporto foi pensado para que os viajantes consigam entrar e sair facilmente, sem perder tempo em filas ou burocracias.
O local tem um posto de controle de passaportes e de entrada e saída do país, e segue os procedimentos dos outros terminais internacionais do Brasil. Nos hangares, ficam aeronaves de vários tamanhos, à espera dos donos. Se o cliente quiser, pode alugar espaços extras dos galpões para montar espaços como suítes e escritórios ali.
Este aeroporto, inaugurado em dezembro de 2019, certamente aproveitou a inércia em relação às obras do Aerovale de Caçapava, que, por conta da crise da época, (2014 a 2018), e embargos ambientais do MP, levou o Grupo Penido à recuperação judicial. Atualmente, Penido ainda busca investidores para alavancar o negócio, um investidor master, parcial ou até a venda do negócio, que ele não descarta.
Caçapava só tem a lamentar, eis que um empreendimento desta natureza, de porte agigantado, viria, certamente, proporcionar a “virada de mesa” que o município espera a muito tempo, com vistas a perder sua característica atual de “cidade dormitório”!