CAÇAPAVA e região

Caçapava: fiscalização em SJCampos faz fluxo procurar novos locais!!!

 
O prefeito Felicio Ramuth (PSDB) anunciou nesta terça-feira (24) uma ofensiva contra fluxos (bailes de rua) em conjunto com as forças de segurança da cidade. A operação inclui o fechamento antecipado de adegas e o reforço de guardas na região oeste. De acordo com a Polícia Militar, de janeiro a 20 de novembro deste ano, foram ao menos 29.637 chamados realizados por moradores contra fluxos. A prefeitura aponta que os principais problemas acontecem nas regiões sul e leste, onde os estabelecimentos teriam maior concentração.

Pelo projeto previsto pela prefeitura, as adegas passam a fechar às 20h. Mercados que atuem como adegas e estejam a um raio de proximidade de fluxos, devem ser fiscalizados e, possivelmente, autuados da mesma forma.

Segundo o prefeito, em reuniões realizadas com associações e condomínios localizados na região oeste ficou definido que GCM (Guardas Civis Municipais) deve atuar como prestadora de serviço de segurança. Os guardas mobilizados devem ser aqueles que estariam de folga no período. A remuneração integral deve ser feita pelos próprios condomínios, com o valor de R$ 20 por hora. Outra ação estabelecida pelo município deve ser a de mapear locais para que a PM aplique multas em carros que estejam estacionados após horários determinados em locais estratégicos.

Claro que todo este esforço de fiscalização para proibir os eventos deste tipo na cidade, acabará fazendo com que seus adeptos procurem alternativas com menor poder de fiscalização e autuação, como é o caso de Caçapava que já enfrenta, há alguns meses, eventos do mesmo tipo, em datas espaçadas, que acabam escapando da fiscalização municipal.

É preciso, no entanto, que as autoridades caçapavenses estejam preparadas para a eventualidade do surgimento deste tipo de evento no município, com maior frequência, escapando da fiscalização em São José dos Campos.

Há que se pensar, inclusive, que Caçapava tem um número reduzido de policiais militares, absolutamente incompatíveis com o momento social vivenciado por todo o país, além de não poderem contar com a Guarda Municipal como força auxiliar de repressão, visto ainda não possuírem qualificações técnicas e de equipamentos para tal.