Caçapava está em 3º lugar no estado de SP, em número de vítimas de homicídio
Dados oficiais da SSPSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) referentes a 2022, indicam sete cidades da região que lideram sem concorrentes o ranking com a maior taxa de vítimas de homicídio por 100 mil habitantes de todo o estado. Apenas o oitavo lugar da lista traz uma cidade de fora do Vale.
As sete cidades da RMVale na liderança da violência em São Paulo são Cruzeiro (39,81 vítimas de homicídio por 100 mil habitantes), Lorena (36,86), Ubatuba (28,01), Caraguatatuba (25,91), Caçapava (25,06), Guaratinguetá (17,34) e Pindamonhangaba (16,22).
Somente após os municípios da região é que aparecem outras cidades do estado, como Rio Claro (16,11), Embu das Artes (15,88), Itapecerica da Serra (14,97), São Carlos (14,83) e Barretos (14,83), das regiões de Piracicaba, Grande São Paulo e Ribeirão Preto.
Na 13ª colocação do ranking, outra cidade da RMVale: São Sebastião, com 14,19 vítimas de homicídio por 100 mil habitantes. Taubaté é a 18ª cidade da lista, com taxa de 12,51.
São José ocupa a 50ª posição do ranking paulista da violência, com taxa de 6,58 vítimas de homicídio por 100 mil habitantes. Jacareí, que já esteve entre as 15 cidades mais violentas, caiu para a 63ª posição, com taxa de 5,18, a mais baixa entre as cidades do Vale.
O governador Tarcísio de Freitas e o vice governador Felicio Ramuth, se elegeram prometendo reduzir a violência na região, mediante a aplicação de plano de segurança específico, que já se encontra em fase final de elaboração, para ser aplicado.
Segurança, prezados senhores, não quer dizer tão somente a presença de grande quantidade de policiais. É preciso que ocorra uma ação estratégica, mediante a união das forças policiais (Polícias Militar, Civil e Guarda Municipal), as quais, em conjunto com as autoridades públicas municipais, terão condições de gerir, com grande previsibilidade, as ocorrências que hoje colocam a RMVale em situação tão crítica como ocorre.
Quanto especificamente à Caçapava, já não é de hoje que estamos denunciando a falta de recursos humanos e materiais imprescindíveis para que a Guarda Municipal possa, de fato, contribuir para a redução dos índices de criminalidade, em parceria com as demais forças policiais que atuam na cidade.
Um sistema ágil e eficiente de câmeras de segurança on line, viaturas, uniformes, equipamentos e armamento adequado, além, claro, dos recursos humanos treinado e capacitado para dar a resposta que o município precisa dar à bandidagem.