Caçapava: Comerciantes protestam contra fechamento de suas lojas!!!
Comerciantes locais, inconformados com as restrições impostas pelo Plano SP, que colocou Caçapava na fase vermelha à partir de hoje, ocasionando o fechamento de centenas de lojas e comércio pela cidade, reuniram-se na Praça da Bandeira nesta manhã desta segunda feira, 25, para protestar e exigir maior flexibilização, para evitar ainda mais prejuízos e, consequentemente, demissões de empregados.
Juntos, dirigiram-se, de forma ordenada e sem atropelos ao Paço Municipal, com a presença de vereadores e da representante da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Caçapava, onde foram muito bem atendidos pela prefeita Pétala Lacerda, que ouviu a demanda de todos, alertando que, infelizmente, estava presa ao decreto do governador de SP, que colocou a região na fase vermelha e que tentaria, após analisar caso a caso, levantar uma ou outra restrição, o que nos parece ser praticamente impossível.
A cidade encontra-se com quase a totalidade do comercio fechado, salvo uma ou outra loja, não se sabe ainda se autorizadas ou que estariam burlando a legislação, situação que certamente, a Prefeitura de Caçapava, através da Secretaria de Defesa e Mobilidade estará acompanhando, em fiscalização.
As reivindicações dos comerciantes são as seguintes:
– Permissão do delivery das lojas não essenciais;
– Inclusão de estacionamento no rol de atividades permitidas;
– Permissão para o funcionamento de escolas livres, óticas e assistência técnica de bicicletas e motos;
– Permissão para o funcionamento de salões de estética, barbearias e outros serviços que possibilitem o atendimento individual e o agendamento de clientes;
– Permissão para o recebimento de crediários nas lojas de serviços não essenciais;
– Permissão para o funcionamento de academias com horários específicos e com redução de alunos;
– Organização de rodízios das bancas da feira livre para comércio de alimentos no Mercado Municipal;
– Avaliação da possibilidade de reabertura dos salões dos restaurantes, seguindo as regras sanitárias;
– Avaliação da possibilidade de continuação das aulas nas escolas de esportes;
– Ampliação do horário de funcionamento de atividades até as 20h;
– Estudo da possibilidade de isenção de tributos municipais referentes ao tempo em que o comerciante se mantiver com as atividades suspensas.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, iniciou no mesmo dia as tratativas com o Ministério Público e protocolou um ofício, nesta tarde, com as reivindicações dos comerciantes e a ata da reunião no Gabinete.