Aprovado o divórcio direto !!!
Acaba a figura jurídica da separação judicial (antigo desquite), que obrigava os casais a esperar por até dois anos para poder casar de novo.
A emenda passou raspando na trave. O quorum de 49 votos a favor é o mínimo exigido para a aprovação de emendas à Constituição.
Coube à senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN) anotar no painel eletrônico o último voto. Chegou ao plenário atrasada. Por pouco o voto dela não foi consignado. A emenda já havia sido aprovada na Câmara. Entra em vigor no dia da promulgação.
Relator da proposta no Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO) explicou ao blog a importância da mudança. Veja:
– O que representa a modificação aprovada?
No Brasil, existe um processo intermediário, após o divórcio, chamado de separação. É o antigo desquite. Os casais, mesmo depois de divorciados, mantêm o vínculo por até dois anos.
– Como funcionava?
As pessoas precisavam ficar separadas de fato por um ano, gastar dinheiro com advogado, com custas de cartório para, só então, formalizar o divórcio. Outra alternativa era manter a separação de fato por dois anos. Só então chegava-se ao divórcio direto.
– Houve oposição da Igreja?
A Igreja Católica e as igrejas evangélicas trabalharam duramente contra a aprovação da emenda.
– O que acha do argumento de que a novidade enfraquece a família?
Esse discurso é velho, vem de 1977, quando o mecanismo da separação foi criado. Fizeram o divórcio mas puseram um desquite no meio, dando-lhe o nome de separação judicial. Não faz o menor sentido.
– O que muda de fato?
A partir da promulgação da emenda, a separação será automática. Se quiser, a pessoa pode se casar novamente no dia seguinte. Se quiser dar uma de Richard Burton e Elizabeth Taylor pode casar, separar e casar de novo depois de amanhã. Casamento é isso mesmo. Não se pode obrigar duas pessoas que não querem a ficar juntos. Não precisa mais esperar os dois anos nem fazer o desquite.
– O senador Marcelo Crivella anunciou que vai recorrer. Pode mudar?
Não há a menor chance. Ele vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça, que é presidida por mim. Ou seja, o Crivella vai recorrer a mim (risos).
Que meda!
Não sei de onde o amigo tirou esta idéia pois tenho, nesta classe de profissionais, alguns de meus melhores amigos, sendo que, com um deles, mantenho relações pessoais de amizade e irmandade há mais de 50 anos!
Peço-lhe que reavalie sua posição, a bem da verdade, ok?
A bem da verdade, não sou eu quem ri como voce insinua: quem ri é o próprio senador, autor do projeto!
Abraços e continue conosco!
Tem horas, ou melhor, muitas vezes, me parece que você, meu dileto JC, odeia Advogados. para mim, nada mais do que uma forma deles trabalharem menos… Transparentemente me parece você feliz dessa classe se empobrecer mais e mais. E ainda você, ainda você, ri…
Lamentável.