GERAL

Acabaram com a GMB. Agora é a vez da Embraer !!!

greveNesta manhã de segunda feira, 10, com início previsto para as 9h da manhã, acontece a assembléia dos trabalhadores da Embraer para que seja tomada a decisão de aceitar ou não a proposta de reajustamento salarial feita pela empresa, em conjunto com a FIESP, e para que seja sgreve que paraliza a empresa desde quarta feira passada.

É preciso que a sociedade e os próprios trabalhadores da Embraer estejam atentos à politização desta greve, por conta da profissionalização dos dirigentes sindicais que, em última instância, têm como única e real preocupação, a manutenção de interesses partidários e financeiros vindos de longa data, utilizando, como bucha de canhão, ineptas ações com a massa da mão de obra, manobrável diante de apelos mentirosos e equivocados.

É preciso que a sociedade tenha em mente o ocorrido com a fábrica da General Motors do Brasil, que depois de mais de 30 anos no Brasil e particularmente em São José dos Campos, decidiu acabar com tudo e transferir sua fábrica para o estado de Santa Catarina, justamente em virtude das exageradas e indevidas pressões do grupamento sindical que, por força de greves e paralizações, conseguiu elevar o salário mínimo da empresa, a patamares irreais e absolutamente inflacionarios em relação ao universo salarial do Vale do Paraíba e região, criando problemas, até mesmo, para o empregado demitido, que não conseguia trabalho em outro lugar, em razão dos elevados salários que ganhava.

Exaurida a GMB, agora é a vez da Embraer, que já tem outro parque industrial em Gavião Peixoto e basta um simples estalar de dedos, para que uma mudança ocorra, com sérios transtornos sociais à São José dos Campos e às demais cidades do Vale do Paraíba.

A sociedade local, particularmente os empregados da Embraer, têm que olhar mais esta crise, com os olhos voltados para o futuro, para a manutenção do emprego e  não para seguir intenções desmioladas de meia dúzia de profissionais treinados, técnica e politicamente, para insuflar e ensejar crises no relacionamento entre empresas e empregados, com objetivos pessoais próprios!